Eu sempre ilumino o rosto para ver o mundo
e a própria suavidade diáfana me envolve,
tornando-me a esperança, o amor e a vida.
Eu sou um ser que se integrou a si mesmo.
Depois, o pressentimento da realidade exterior,
o movimento ininterrupto na realização do todo,
a incerteza do mónos e a dubiedade do Universo.
Porém, habita-me a certeza absoluta da Existência.
E Deus é prescindido e Deus está presente,
a consciência foge para a amplidão do mistério
e a busca das Verdades finais se decompõe.
A paz e a felicidade voltam para mim,
apenas, e eu sou a confiança tranqüilizadora,
a concentração existencial da eternidade.
15.04.60.
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