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Artigos-->Um leitor a mais, um Papa a menos. -- 02/04/2005 - 20:40 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje, mais um leitor se fez incluir no rol dos que desejam ver as minhas "escrivinhações", tão logo ingressem no site da Usina. Fico envaidecido. Afinal, nunca escrevemos para nós mesmos. Escrever é um vício como outro qualquer, nasce de uma insopitável necessidade interior, que fica molestando a gente como uma dor qualquer e não há remédio que consiga debela-la, a não ser, exatamente, colocar tudo no papel, extravasar o rio interior que flui incessantemente, um rio de lavas vulcânicas que cresta, queima, corroi, incendeia, irrompe como se fosse uma avalancha, um alude incontrolável, que nos sufoca e nos deixa em eterna tormenta.

E estas manifestações ganham vida quando nos colocamos em frente à tela do monitor e ao teclado do computador e vamos deixando que as emoções fluam, como se estivessem puxando algo da nossa própria existência, algo que vem do âmago, do cerne da nossa alma.

Escrever é pintar a vida, colorindo os episódios desgraciosos do cotidiano, realçando os tons de cada etapa do nosso dia: os encontros, as palavras, os silêncios, os medos, as alegrias, o riso e o pranto, as sombras e as luzes, a vida e a morte.

Agora mesmo, eu estou sob o impacto da morte de Joäo Paulo II, o papa de tantas viagens e de tantas facetas, que conduziu a Igreja de Cristo por tão largo período, beijando o solo de tantos países, peregrino e pastor, poliglota, manso e feroz, mensageiro do amor e do perdão, que viverá na nossa memória como o Papa de dois séculos e de dois milênios.

Que a sua alma descanse em Paz, a Paz do Senhor.

A vida é assim, feita de retalhos, muitas vezes, incompreensíveis, sem elos aparentes: um leitor a mais no meu rol da Usina; um papa a menos na história dos meus dias.
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