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Infantil-->Inventário de figuras da fábula -- 05/11/2001 - 06:06 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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O elenco
Ao cenário da fábula pertencem, sobretudo, os animais, as plantas e as regiões de pouco trânsito humano. O número de animais que participam da fábula poética não é muito grande. Típicos e freqüentes representantes da fábula são o leão, a raposa, o lobo, o burro, a lebre e o corvo. Mais raramente aparecem o cordeiro, o rato, o sapo, o ouriço, o boi ou a cobra.
Normalmente vê-se na fábula animais que se aproximam da intimidade dos homens, aqueles que natural e tipicamente gozam da sua confiança. Em geral contracenam na fábula dois únicos animais; raramente dois grupos ou um animal e um grupo. Como motivos da fábula, geralmente, bastam duas figuras para que se possa evidenciar a declaração de intenção (o objetivo) da fábula. Aparecem, todavia, animais em grupo, de modo a se confrontarem como se fossem apenas dois grupos. Assim agem nas fábulas de Esopo sobre ratos e sapos, como se fossem um rato e um sapo a sós.
Tão logo uma ave de rapina aparece no contexto, ambos os adversários se unem, conquanto juntos sofrem do mesmo destino.
A tipologia das fábulas de animais.
Além do pequeno sortimento de fábulas de animais e do número mínimo possível de animais querelantes que uma fábula contém, aparece uma característica nas mesmas. Pode acontecer que a opinião popular sobre a típica reputação de um animal já esteja enraizada e que se encontre uma aplicação na fábula em que ele representa uma determinada particularidade ou um modo de pensar, sentir, um caráter ou atitude moral.
Pode-se pensar, também, que uma determinada idéia sobre uma espécie de animal seja cunhada pela própria fábula, enquanto que no decorrer da estória a fábula sempre exiba as mesmas qualidades de relevo daquele animal. Assim, a raposa tem um comportamento que para nós é conhecido a fundo, pois ela em cada fábula tem um caráter típico que os poetas e compositores sempre salientam. Somente por este motivo é que a raposa em cada fábula parece como espertalhona, e mantém tal imagem. O mesmo vale, por exemplo, para o Burro, que incorpora as qualidades de insensato, tolo, ingênuo, obstinado, cabeçudo e, para o cordeiro, símbolo da inocência e da fragilidade. Com a repetição de sempre da personagem típica da fábula dos animais, ganha a fábula sua permanente existência como figura. Encontramos juntos, p.ex., o faminto lobo e o burro idiota. Então, essa constelação de figuras chama-nos à atenção para a arte do argumento. Para estas típicas fábulas com animais apresentam-se também aqueles animais que não têm atributos fixados. Na fábula em que participam estes animais não qualificados, o argumento, a situação ou a circunstância ganham um significado diferente, enquanto que em outras fábulas coincidem com tipos já consagrados, quando circunstâncias especiais podem ter claros e mínimos significados.
As típicas qualidades que são descritas na composição de uma fábula podem ser vistas em provérbios, expressões idiomáticas, frases, locuções e na Heráldica. Com as particulares biológicas do animal não é preciso fazer acordo, pois as fábulas dos animais são criações mentais do Homem, e as qualidades dos animais são dadas pelo Homem. Através da transferência das qualidades do Homem para os animais das fábulas, (personificação) estas são integradas ao âmbito humano. Neste sentido elas não são mais de animais, mas ficam substituídas por um determinado tipo humano.
A humanização das figuras da fábula
Na fábula os animais conversam e argumentam como homens. Primeiro, pela completa sincronização dos animais e dos homens podem os animais desempenhar seus papéis na fábula. Eles se tornam pessoas, isto é, de certo modo, responsabilizam-se por seus argumentos, suas dívidas e pelas quais devem expiar ou inocentemente um injusto destino suportar. A antropomorfia (humanização do âmbito não humano), por conseqüência, é uma permanente e essencial característica da fábula. Para a fábula significa que somente o que é típico do homem é transferido para os animais, e principalmente, quer sejam as qualidades dos animais transformadas quer sejam as particularidades do homem ajuntadas.

Fonte www.udoklinger.de














































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