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Artigos-->Demonstração de fé em Vera Cruz -- 26/05/2005 - 22:23 (Carlos Rogério Lima da Mota) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A cidade de Vera Cruz, a 20 minutos de Marília, é exemplo no despertar da fé e na preservação dos valores cristãos entre a comunidade local. Esta afirmação decorre do fato de grande parte de seus 12 mil habitantes irem para as ruas na data de Corpus Christis para enfeitá-la, no intuito de transformar a procissão das 16 horas, comandada pela paróquia central, em um evento notório, unindo crianças, jovens e adultos em prol da glorificação de Cristo.



Corpus Christis, como diz a história cristã, é uma festa católica que surgiu no século XII, na Bélgica, com o objetivo de estender a todos a presença de Cristo vivo, sua essência espiritual mais contundente, de forma que cada ser humano compreendesse o real valor de seu gesto, quando morto na cruz e ressurrecto dias depois. Como ocorreu em todo o mundo, Vera Cruz recebeu a mesma aura divina que movimentou o coração cristão e, a partir de 1962, a cidade passou a realizar procissões em homenagem à respectiva data. Hoje, pode-se dizer que esta festividade está arraigada na história que envolve a criação e o desenvolvimento da região, em outras palavras, seria difícil alguém falar de Corpus Christis e não se lembrar das ruas enfeitadas de Vera Cruz.



No início das festividades, durante a procissão, segundo relato de populares, as pessoas jogavam pétalas de flores para que o padre passasse por elas; no imaginário popular, aquelas flores simbolizavam um tapete... Almejando transformar a data em um momento inesquecível da história local, unificando a comunidade em um mesmo objetivo, o professor de Língua Portuguesa, Antônio Fernandes Deleo, na época diretor da EE. Professora Dirce Belluzzo, teve a idéia de fazer o primeiro tapete, com cal e pó de serra. Depois disso, a cidade encampou sua criação e hoje, 4 quarteirões são enfeitados, atividade que consome mais de 3 horas e que exige a presença de todos. Um trabalho que imortaliza valores inerentes à formação moral e solidária do ser humano, atualmente em extinção em várias regiões do país.



Nas ruas da cidade desde às 7 horas, as crianças constroem, em meio à serragem e areia colorida, figuras representativas da religiosidade popular. Tudo para que a história daquele que salvou a humanidade seja contada, comemorada, glorificada, eternizada nos corações mais humildes.



O comércio também participa do evento, doando materiais para os enfeites e apoiando artistas locais, que se utilizam do momento para exporem seus trabalhos, realizados ao longo de um ano, à sociedade local. São artesãos, pintores, desenhistas, pessoas vindas de todas as partes, muitas anônimas, almejando o reconhecimento artístico e o patrocínio, por ora, garantidos pela Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Turismo da cidade.

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