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Artigos-->PÍLULA TRIMESTAL PARA AS MULHERES -- 06/06/2005 - 20:24 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




PÍLULA TRIMESTRAL PARA MULHERES



Artigo publicado em 30 de janeiro de 2005 no jornal italiano "Corriere della Sera", de Milão.

Tradução: João Ferreira

Brasília, 06 de junho de 2005







"Chega à Itália a "pílula trimestral" para as mulheres, que passará a ser vendida no final do ano e que vai permitir que a menstruação aconteça apenas uma vez em cada três meses.



ROMA- Recebida com satisfação por milhares de americanas, chegará à Itália a pílula que anula a menstruação levando a mulher a esquecer-se dos incômodos e dores a ela inerentes.O período experimental da "pílula trimestral", assim chamada por ser tomada durante três meses consecutivos, terminará dentro de dias e, até ao fim do ano [2005], o remédio será lançado no mercado italiano, depois da necessária autorização européia. Foram positivos os testes feitos em centros europeus, em 400 mulheres, das quais 100 eram italianas: "Foi completa a aceitação por parte das pacientes e não foram observados problemas em relação ao metabolismo", diz, em conclusão, Gian Benedetto Melis, vice-presidente da recém-criada Sociedade italiana para a contracepção e coordenador do grupo de psquisa italiano. O ginecólogo da Universidade de Cagliari saúda favoravelmente a chegada deste novo anti-concepcional, baseado em dois componentes utilizados na contracepção tradicional ("levonergestrel e etil estradiolo"). O primeiro tem características de estacionalidade: três meses em que deve ser tomada consecutivamente, uma semana de suspensão, e novamente um outro trimestre É indicado para mulheres com menstruações dolorosas e abundantes ou que não as querem ter de fato porque as consideram muito incômodas e não querem ter problemas em encontros importantes. Por exemplo, durante uma competição desportiva, que exige uma concentração de trabalho e uma forma física perfeita.

"Eu não teria dificuldade em prescrever a pílula a quem desejasse viver em liberdade durante o verão", diz Melis.

A contracepção é hoje entendida como uma conquista moderna. Por outro lado, as mulheres devem livrar-se da idéia do ciclo como sinal de "fertilidade". Está confirmado que o fármaco não produz efeitos colaterais desagradáveis. Também não provoca aumento de peso nem inchaços e traz notável redução ou até anulação completa das dores menstruais (endiometrose, que causa sofrimento a cerca de 20-30% das mulheres italianas) e ausência de distúrbios no metabolismo. Quando é interrompida a tomada do remédio, o fluxo é retomado com regularidade e a fertilidade fica inalterada. Não há limites para prescrevê-la.Segundo os pesquisadores que acompanharam as experiências, a pílula trimestral pode ser tomada durante 10 anos, observando as semanas de pausa. Em vez de 13, as menstruações podem ser reduzidas para três ou quatro ao ano.

O primeiro Congresso da Sociedade Italiana de Contracepção que se realizará em junho [de 2005] terá como tema o bem-estar da mulher, sob a presidência de Annibale Volpe.



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TEXTO ITALIANO

CRONACHE

Sperimentazione conclusa

Per le donne arriva la pillola «trimestrale»

In vendita entro la fine dell anno, consente di avere le mestruazioni solo una volta ogni tre mesi

ROMA - Accolta con sollievo da migliaia di americane, arriva anche in Italia la pillola che azzera le mestruazioni ricacciandole nel dimenticatoio con scocciature e dolori. La sperimentazione della «trimestrale», così denominata perché viene presa per tre mesi consecutivi, terminerà a giorni ed entro la fine dell’anno il farmaco verrà lanciato nel nostro mercato dopo la necessaria autorizzazione europea. Positivi i risultati dei test su 400 donne, tra cui 100 italiane, condotti nei centri europei: «C’è stata la completa accettazione da parte delle pazienti e non sono stati rilevati problemi sul metabolismo», tira le conclusioni Gian Benedetto Melis, vicepresidente della giovanissima Società italiana per la contraccezione, coordinatore dello studio italiano. Il ginecologo dell’università di Cagliari saluta con favore l’arrivo di questo nuovo anticoncezionale, a base di due componenti già utilizzati nella contraccezione tradizionale (levonergestrel ed etil estradiolo), il primo ad avere caratteristiche di stagionalità: tre mesi di assunzione consecutiva, una settimana di sospensione e via con un altro trimestre. E’ indicato per le donne con mestruazioni dolorose e abbondanti o che non vogliono averle affatto perché le ritengono una scomodità e non vogliono avere noie per appuntamenti importanti. Ad esempio una gara sportiva, un impegno di lavoro che richiede una forma fisica perfetta.

«Non avrei difficoltà a prescrivere la pillola a chi desidera vivere in libertà l’estate - dice Melis.

La contraccezione oggi va intesa in chiave moderna e d’altra parte le donne devono riscattarsi dall’idea del ciclo come segno di fertilità». Il farmaco ha confermato di non provocare effetti collaterali sgraditi e sgradevoli. Niente aumento di peso o gonfiore, notevole riduzione o annullamento completo dei dolori mestruali (endometriosi, ne soffrono il 20-30% delle italiane), assenza di disturbi metabolici. Quando viene interrotta la somministrazione, il flusso riprende con regolarità, la fertilità resta immutata. Non ci sono limiti di prescrizione. Secondo gli sperimentatori, la trimestrale può essere assunte anche per 10 anni, osservando le settimane di pausa. Da 13, le mestruazioni possono essere ridotte a 3-4 all’anno. Il primo congresso della Società italiana di contraccezione si terrà a giugno sul tema del benessere della donna, sotto la presidenza di Annibale Volpe.





Dal "Corriere della Sera". Milano. 30 gennaio 2005



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