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Artigos-->Desatinos -- 21/06/2005 - 09:27 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desatinos

maria da graça almeida



Entre o vento e a chuva,

bailam vultos escuros.

As mãos em finas luvas

resfriam-se na leveza do cetim.

Sementes adormecidas

despertam frutos maduros.



Suspiros de um querubim

embalam mariposas sem vida,

enquanto cigarras vespertinas

sussurram versos e prosa,

entoam cantigas de roda.



Gotas de sereno benzem

vaga-lumes apagados.

Em face do esplendor das cores

e das artimanhas do Divino,

soluça a alegria de um menino,

que teve o riso aprisionado

pelos espinhos das flores.



A desviar-se do destino,

a desfaçatez de um ateu

-para compor um longo hino,

em compassos peregrinos-

empresta as notas de Deus.











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