Oi!
Desculpar-me por haver silenciado seria simples... por haver feito com que pensasse ter feito algo, seria covardia...por não responder, sim talvez eu deva fazer isso...ou não.
Liguei alguns dias atrás, creio que atendeu, depois desligou. Fiquei sem saber se havia sido a bateria ( a do celular ou a sua..,) talvez eu estivesse tomando em minhas mãos uma liberdade que não era minha.
Não quero que saia da minha tela( vida) por pensar que eu não me faço presente. Tenho cada um dos seus traçados musicados gravados... são uma parte que alivia outra parte que anda perdida... há coisas que são impossíveis de serem colocadas em palavras... há coisas que deveriam ser esquecidas... há coisas que nem deveriam fazer parte de nossa história... mas fazem; delas não há onde e nem por onde fugir.
Amo as coisas que envia... me alegram... hoje recebi algumas de sentimentos de dor, sei que são poesia, e que não foi vc. quem escreveu... não sei se penso demais, mas pareceu-me que era um pedido, sempre diz que envia o que sente.
Você não fez nada, nada que pudesse merecer uma resposta que não chega, um email que não recebe... sou eu, sou eu que neste mundo de mar bravio , nesta minha covardia muda, fecho-me e vou para a minha concha. Fico como uma ostra a "regurgitar" a pérola...então, de repente, alguém chega e abre... não sei quem e nem porquê, mas é assim... se a pérola foi tecida ou não... se é bonita e perfeita ou não, se é branca, rosa,
amarelada... quando negra, mesmo que de maior valor, a mais perfeita... então meu tempo de claustro foi assim. Que fazer? Esperar... até que um novo momento de melhores momentos, façam-me voltar à tona, respirar, olhar o céu e esperar uma nova estação...
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