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Infantil-->Fábulas selecionadas de Esopo (XIII) - O burro e a cabra -- 15/01/2002 - 00:11 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foco no Absoluto. Focus sullo Assoluto.

texto

O burro e a cabra
Um camponês tinha um burro e uma cabra. Por ter que trabalhar muito, transportando grandes cargas, o burro recebia uma alimentação melhor e mais farta do que a da cabra. Invejando o burro, querendo ser melhor considerada, ou, pelo menos causar-lhe umas chicotadas, disse-lhe a cabra certo dia:
— Escute, caro amigo! Sempre tive pena de você, carregando, dia após dia, as mais pesadas cargas e trabalhando da manhã à noite. Quero dar-lhe um conselho.
— Por quê não? Disse o burro, "eu até lhe peço isso, por favor!"
— Agora, ouça: quando você em uma cova chegar, então salte para dentro dela, finja-se ferido e, então, você ficará em repouso e não deverá trabalhar por muito tempo.
Ao burro pareceu que era uma boa sugestão, e mal encontrou uma cova no dia seguinte, seguiu o conselho da cabra. Como se fosse por acaso, pisou em falso e caiu lá dentro. Mas, numa coisa ele não havia pensado! Ficou lá meio morto e quase quebrou uma perna. Todo esfolado, foi tirado de lá e só pôde ir arrastado para casa.
Seu dono não tinha nada mais urgente para fazer, a não ser, a mandado do veterinário, aplicar no paciente um pó fresco de pulmão de cabra. Como o dono dava mais valor ao burro que a cabra, mandou abatê-la imediatamente para salvar o burro. Assim, a cabra expiou com a vida seu mau conselho.
É muito rara a inveja que não tem como consequência a ruína do próprio invejoso.
***
Der Esel und die Ziege
Ein Bauer hatte einen Esel und eine Ziege. Weil nun der Esel sehr viel arbeiten und große Lasten tragen mußte, erhielt er ein reichlicheres und besseres Futter als die Ziege. Diese beneidete den Esel, und um ihn um die bessere Kost zu bringen, oder doch wenigstens ihm Schläge einzutragen, sprach sie eines Tages zu ihm:
"Höre, lieber Freund! Oft schon habe ich dich von Herzen bedauert, daß du Tag für Tag die schwersten Lasten tragen und vom Morgen bis Abend arbeiten mußt; ich möchte dir wohl einenguten Rat geben."
"Warum nicht?" sagte der Esel, "ich bitte dich sogar darum!"
"Nun, so höre: Wenn du an eine Grube kommst, so stürze dich hinein, stelle dich verletzt, und dann wirst du längere Zeit Ruhe haben und nichts arbeiten dürfen."
Dem Esel schien dies ein ganz guter Vorschlag, und kaum war er anderntags mit einer Last bei einer Grube angekommen, als er auch schon den Rat befolgte. Wie aus Zufall trat er fehl und stürzte hinein. Aber das hatte er sich nicht gedacht! Halb tot lag er da und daß er sich nicht ein Bein gebrochen, war ein Glück. Ganz geschunden wurde er herausgeholt und konnte sich kaum nach Hause schleppen. Sein Herr hatte nichts Eiligeres zu tun, als zu einem Vieharzt zu schicken, der dann verordnete: der Kranke solle eine frische, pulverisierte Ziegenlunge einnehmen. Da dem Herrn der Esel mehr wert war als die Ziege, so ließ er diese sofort schlachten, um den So büßte die Ziege für ihren bösen Rat mit dem Leben.
Die Folgen des Neides gereichen nicht selten dem Neider selbst zum Verderben.

































































































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