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Artigos-->A insensatez do deixar -- 02/10/2006 - 12:51 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A insensatez do deixar

maria da graça almeida



Sinto muito, nesta vida ninguém esquece...

O espectro da saudade, voraz e cruel

para sempre nos ameaça a lembrança,

ronda-nos os sonhos.



O homem distrai-se, prioriza novas relações,

muda de rumo, altera a direção,

transmuda o interesse, a disposição,

porém sua história carrega consigo,

como fardo, bênção, saudade ou sina.



O tempo incumbe-se da angústia de quem ficou.

E aquele que se foi

-em face do desperdício do deixar-,

tardiamente, sofrerá as conseqüências

de tal insensatez e constatará

o quão é fugaz a sensação de liberdade

e efêmero o sabor da autossuficiência.



Sinto muito, nesta vida, ninguém esquece;

apenas dissimula as cores do pensamento,

na tentativa de esmaecer as dores dos desenganos

e os males do arrependimento.





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