Você veio materializar o sonho de uma vida. Mais precisamente, o sonho de uma vida envolvida em outra vida.
Esperada por anos a fio, foram, naqueles últimos nove meses, que a espera se tornou real, contada, regressivamente, mês a mês. Com as expectativas de fato tão importante. Com os temores de marinheiro de primeira viagem. Com a curiosidade, enfim, de ver, sentir e ter nos braços o sonho que, então, se fazia vida.
Assim, a 2 de dezembro, você nasceu. Gordinha. Chorona. A representação mais fiel, de um outro recém-nascido, cujo nascimento, também, comemorado em dezembro.
A vida foi seguindo seu curso.
Conquistas foram sendo vivenciadas. O sentar, andar, correr. O balbuciar, falar, cantar. O primeiro dia na escola. Os novos amiguinhos. A aquisição da leitura e escrita. O integrar-se a um mundo cada vez maior e mais envolvente.
E dezembros foram se sucedendo...
Já se passaram quinze!
Neste momento, Sthella, filha querida, só tenho que agradecer a Deus a oportunidade de ter você! E, humildemente, pedir a Ele que a proteja, sempre!
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