O mundo financeiro e econômico vive uma onda de pânico. Anuncia-se, dia a dia, a derrubada de bolsas, a descida do valor de ações e títulos de empresas, a quebra de bancos e de consórcios. Semeia-se o pessimismo, a ansiedade. Há desorientação.
Pensando bem, ceder ao fluxo da queda é capitular. Ora, capitular é abaixar os braços e aceitar a violência do mercado confuso e especulativo.
O movimento contrário à capitualação chama-se resistência.
Resistir é reprogramar. Buscar soluções que virão de outros horizontes.
A vida humana, social e individual, tem um movimento similar.
Há quedas, crises, desânimos, depressões e pânicos. Mas esses estados não são o caminho da realização e do sucesso. Há que reagir. Resistir. A alma robusta e a vontade firme buscam outros caminhos. Pela resistência e pela readaptação. Pela visão inteligente do caminho. Pela maneira de mostrar e reafirmar a vida. Pela forma de continuar vivendo com o facho da auto-confiança na mão. Porque a vida continua e teima em esperar nossas atitudes positivas para a reconstruir.
Não à capitulação!
Brasília, 10 de outubro de 2008
Posto 14
Juan de la Ville
Jan Muá
João Ferreira