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Poesias-->Poema cinzento -- 19/07/2002 - 16:10 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um homem perdido numa manhã de chuva...

Dois pés andarilhos a percorrer

distâncias molhadas, ruas êrmas,

caminhos antigos onde a Felicidade outrora

costumava passear.

Olhos que enxergam a triste poesia

da neblina que cai...

Tênue cortina que se dilui no ar.

Um vento brando a soprar

contando histórias de um amor caduco,

repetindo notas de um concerto

que já findou...

Vultos que passam abrigados,

fugidios, distantes,

misturados na garoa da manhã cinzenta.

Céu sem cor, embaraçado, sisudo...

lembrando uma enorme e desgraciosa tela

sem imagens.

Árvores verdes espalhando

mensagens de esperança

no bojo de um dia de desilusões e desencantos.

O pensamento num vôo bem alto, além das nuvens,

em busca de um sol para aquecer-se,

em demanda do arco-iris...

Monotonia....

Vez por outra, perpassando

pela mente semi-vazia,

a imagem de um leito aquecido,

desejado, desfeito...

INACESSÍVEl!...



04 de fevereiro de 1962
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