Espezinhei o médium, sem pudor
De vê-lo aqui sofrendo pela trova,
Porém, seu sentimento me comprova
Que não é dele a rima inferior.
Resquícios trago ainda lá da cova
Em que fiquei imerso, sem repor
As esperanças de sentir o amor,
Que amor não é em dor que se renova.
P’ra ser feliz nos versos, devo ainda
Eliminar da mente os preconceitos
Que fazem a ruindade quase infinda.
Depois, os escolhidos e os eleitos
Preciso confirmar, em rima linda.
Para o final dispor em sons perfeitos.
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