Como todas as turmas, também a nossa gostaria de distinguir-se por estilo próprio, uma vez que os temas se desprenderão das lições ministradas na “Escolinha de Evangelização”.
Esta “Turma dos Primeiros Socorros”, ao contrário da precedente, de um só redator para a mensagem com o sugestivo título de “O Aprendiz do Evangelho”, irá dar oportunidade a que todos os quarenta componentes teçam comentários próprios sobre os assuntos que mais de perto lhes digam respeito, na fase atual dos trabalhos escolares.
O professor, Irmão José, é veterano nos trabalhos curriculares, entretanto, pela primeira vez, um grupo seu se determinou a vir para junto da mesa mediúnica. José foi sacerdote beneditino, amoroso para com os fracos, defensor dos esforçados e companheiro dos desamparados.
Reuniu o mestre jovens recentemente desligados da carne, estimulando-nos para que enfrentemos com denodo as acusações da consciência, ainda mais que nos vemos assediados pelas tristezas que causamos aos familiares e amigos, ao malbaratar a vida.
Há de se estranhar que estejamos mais afeitos ao linguajar castiço do que aos modismos, que sempre se abandonam. Vamos, assim, parecer moços-velhos. A explicação é simples: recuperamos a personalidade anterior ao desencarne, pois conhecemos, pelo menos, uma vida pregressa, o que nos traz a perspectiva das causas, para os efeitos que vivenciamos na derradeira peregrinação. Esse foi o trabalho em que se empenhou José, desde que nos recolheu, um a um, nas trevas do Umbral.
Para saber como agem os protetores na colônia, recomendamos a leitura da obra supra referida, com a qual muitas questões se resolverão, pois suscitaremos interrogações a respeito dos procedimentos “materializados” que nos trouxeram os avanços técnico-científicos.
Esperamos em Deus que os leitores entendam a postura polêmica que adotamos ao tratar dos temas evangélicos, postando-nos, evidentemente, ao lado de Jesus, para as respostas de teor didático. Leiam-nos, se possível, sem preconceitos, uma vez que muitos irão demonstrar-se antipáticos, pela condição despótica da personalidade durante a vida. Compreendam que foi sofrida a ascensão até este posto e vibrem em prol do amadurecimento do grupo, ao qual deverão unir-se os que se suspeitarem de estar cometendo as mesmas falhas conceituais, quanto às diretrizes evangélicas.
Estamos conversando com pessoas cristãs, supostamente interessadas nos textos reveladores da condição dos espíritos despojados da carne através de violência. Violência decorrente do fato de que o mundo acredita em que tudo termina em um só ciclo, ou não seria tão veloz no encaminhamento dos semelhantes à sepultura. Se fosse possível que este esforço redundasse em desafio para a argúcia teleológica dos terrestres, nos rejubilaríamos com tão importante contribuição. Contudo, se apenas nos encontrarmos com espíritas convictos, que este trabalho possa ser a confirmação de seus argumentos em prol das virtudes, segundo a concepção de que fora da caridade não existe salvação.
Ficaremos no aguardo da emissão de fluidos energéticos plenos de amor e solidariedade, para que alarguemos o círculo dos relacionamentos cristãos.
Que Jesus nos ampare e nos guie para os páramos da bem-aventurança!
Que Deus nos abençoe!
ÍNDICE
Primeira página
1. Carla
2. Reinaldo
3. Ricardo
4. Maria das Graças
5. Godofredo
6. Isabel
7. Rosemary
8. Gisèle
9. Roberto
10. Claudomiro
11. Epaminondas
12. Eugênio
13. Clivanir
14. Gislane
15. Geraldo
16. Paulinho
17. José Carlos
18. Armênio
19. Angelina
20. Maria do Carmo
21. Brígida
22. Adelaide
23. Dorival
24. Clóvis
25. Sávio
26. Samuel
27. Paula
28. Severino
29. Charles
30. Vladimir
31. Walkyria
32. Renato
33. Delmira
34. Honorina
35. Claudete
36. Felicidade
37. Belmiro
38. Asdrúbal
39. Clodoaldo
40. Rodrigues
Última página
