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Cordel-->História da linha -- 02/02/2003 - 00:24 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Resumo pra lembrar (I)





Se próximos ficam pontos,
juntinhos, lado a lado,
nossos olhos ficam tontos,
não vê nenhum separado.

Tão juntos, eles parecem
aumentar a sensação
de que mais se enrijecem,
pra mostrar a direção.

Esta cadeia, afinal,
distingue-se como novo
elemento visual__
linha, na língua do povo.

Do mesmo modo, um ponto
que está em movimento,
ou que já virou um conto,
é linha neste momento.

De lápis ou de caneta,
linha tem contínua marca,
atravessa o planeta,
na direção que abarca.

Se em artes visuais,
energia linha tem.
Por virtudes naturais
cresce quem ela contém.

Linha nunca é estática.
Ela se mexe e pergunta
mais que bebê, fanática,
se ao esboço se junta.

Onde quer que útil seja,
pra mostrar de alguém a graça,
é ela quem nos enseja
antever o que se traça.

Sem a linha, a visão
jamais desenvolveria
nenhum dom de percepção,
em nada aguçaria.

Fluidez, simplicidade,
e o seu contínuo traço,
reforçam a liberdade
do tentar algo que faço.

Porém, ela não é vaga.
Tem intenção, direção,
segue sempre sua saga
pra uma definição.

Assim, a linha será
técnica e rigorosa,
nos projetos estará
como parte preciosa.

Em gráficos de mecânica,
bem como arquitetura,
ou desenhos de botânica,
é essência da feitura.

Ela faz representação
em qualquer uma escala,
onde alta precisão
ultrapassa a cabala.

O que ainda não há
só pode ter existir
se, quem o imaginar,
com a linha exibir.

Nas letras e em sistemas
que exprimam notação,
está presente nos temas
e símbolos, de fundão.

Na arte, porém, mais tem
de útil em um desenho,
sistema que nota bem,
sem um outro desempenho.

Informação captura
o que vê, reduzindo
e tirando a gordura,
e pinta o que é lindo.

É nestes sóbrios suportes
que ficam nossas maestrias:
em pontas-secas, águas fortes,
xilogravuras, grafias.

Muitos dos tons de espírito
como formas são expressos
duma linha, num só grito,
que assume sem excessos.

Será muito imprecisa
e, também, sem disciplina,
quando a fim de esboços
ilustrar a graça fina.

Delicada e com ondas,
ou nítida e grosseira,
nas mãos vão como sondas
do artista de primeira.

Hesitante, meio tonta
e muito perguntadora,
dos visuais só aponta
o que a faz caçadora.

Pode ser tão pessoal
quanto é um manuscrito,
como rabisco neural,
refletindo mais um fito.

Mesmo em mapas, projetos,
engrenagens muito frios,
ela revela trajetos
e visões de senhorios.

Muito rara "in natura",
é vista no ambiente,
seja numa rachadura
ou num fio reluzente.

Entre dois tons ela fica.
De ambos, como vizinha,
a quem transita explica
quem são eles e a linha.

Só não contorna a graça,
que nunca limite terá,
para o bem ou desgraça
de quem não a desenhar.




***

Com os cumprimentos do Tim, crente

em elementos básicos da comunicação

visual, filho de mulher de boa forma

e servo da linha sinuosa.


Não clique aqui, abaixo, para ler

do cordel sobre o ponto:



História do ponto


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