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Artigos-->Sócrates. -- 16/02/2008 - 10:12 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clique aqui para ouvir essa música de minha lavra e parceria com Eduardo Toledo. Letra anexa. Minha gaita Honner dá o tchã, enquanto a voz dele se evidencia.===>>>Frank, make a take-off. Varas y piedras.



Sócrates

texto

Nascido em 469 A.C., em Alopeke (perto de Atenas), era filho do escultor Sophroniskos e da parteira Phaunarete. Entre 431 e 429 A.C., tomou parte da guerra do Peloponésio e distinguiu-se por sua extraordinária valentia e afinco. Entre 404 e 403 A. C. (época do domínio dos 30 tiranos) recusou-se a participar de uma política de assassinatos, deflagrada pelos tiranos. Morreu no ano de 399, em Atenas, por envenenamento com cicuta.

Sócrates nada deixou a seu respeito por escrito. Seus ensinamentos e seus conhecimentos foram transmitidos, principalmente, por Platão (Apologia de Sócrates) e Xenofontes (O banquete; Memórias de Sócrates). Como filósofo, procurou despertar seus compatriotas para a cognição da verdade e para a vida com honradez, através de eficazes e irônicas perguntas. Ele se comparava a uma parteira; ele não podia dar à luz nenhum pensamento, mas sabia, como ninguém, a arte de ajudar os outros a "parir" suas próprias idéias. Esta arte foi chamada de Maiêutica (Obstetrícia), cuja principal ferramenta é a pergunta. A escolha e os complementos de perguntas de Sócrates, na sua maioria, não eram de conteúdo natural. Elas serviam para controlar e orientar o processo dialógico.

Sócrates passou por muito desgosto e muito tormento: foi processado por heresia e condenado à morte pelo júri ateniense sob falsas acusações, a de que era um risco para a juventude e a de ter sido desprezador da ordem religiosa. Mesmo tendo seus amigos subornado o carcereiro, Sócrates rejeitou a fuga e morreu envenenado no dia seguinte.

Sócrates aconselhava aos seus amigos nunca fugir por causa de males ameaçadores e não abandonou essa prática, também, depois da promulgação do seu julgamento.



No projeto Gutenberg-DE existem exemplares de:

"Debates socráticos a partir de notas estranhas de Xenofonte sobre Sócrates"



(Xenofonte/tradutor: Wieland)

"O banquete", de Xenofonte (Xenofonte/tradutor:Wieland)

"Apologia de Sócrates" (Platão)





texto











Sokrates





Geboren um 469 v.Chr. in Alopeke (bei Athen) als Sohn des Bildhauers Sophroniskos und der Hebamme Phaunarete.

Zwischen 431 und 429 v.Chr. nahm er am Peloponnesischen Krieg teil und zeichnete sich durch außergewöhnliche Tapferkeit und Zähigkeit aus.

404/403 v.Chr. (zur Zeit der Herrschaft der 30 Tyrannen) verweigerte Sokrates die Mitwirkung an einem politischen Mord, den die Tyrannen befohlen hatten.

Tod im Jahr 399 v.Chr in Athen durch den Giftbecher.

Sokrates hat selbst nichts Schriftliches hinterlassen. Seine Lehre und seine Erkenntnisse wurden vor allem von seinen Schülern Platon (Apologie des Sokrates) und Xenophon (Das Gastmahl; Sokratische Denkwürdigkeiten) überliefert.

Als Philosoph versuchte er, durch eindringliche Fragen seine Mitbürger zur Erkenntnis der Wahrheit und zu ehrlicher Lebensführung zu bewegen. Sich selber verglich er mit einer Hebamme: Er kann keine Gedanken gebären, aber er beherrscht statt dessen die Kunst, anderen bei der "Entbindung" von den Gedanken zu helfen, die sie in sich tragen. Diese Kunst wird seither Mäeutik (Hebammenkunst) genannt, deren wesentliches Werkzeug die Frage ist. Sokrates Entscheidungs- und Ergänzungsfragen waren aber zumeist nicht-inhaltlicher Natur; sie dienten dazu, auf den Gesprächsprozeß steuernd einzuwirken.

Sokrates zog sich den Unmut der so Bedrängten zu: Wegen angeblicher Jugendgefährdung und Mißachtung der religiösen Ordnung wurde er in einem öffentlichen Asebie-Prozeß (Asebie=Gottlosigkeit) durch das Athener Geschworenengericht zum Tode verurteilt. Obwohl Sokrates Freunde die Gefängniswächter bestochen hatten verschmähte Sokrates die Flucht und starb am nächsten Tag an Gift.

Zur Erklärung gab Sokrates seinen Freunden an, er sei noch nie wegen drohenden Unheils geflohen und er wolle diese Gepflogenheit auch nach der Urteilsverkündung nicht aufgeben.



Im Projekt Gutenberg-DE vorhanden

Sokratische Gespräche aus Xenofons merkwürdigen Nachrichten von Sokrates (Xenofon/Übersetzer: Wieland)

Xenofons Gastmahl (Xenofon/Übersetzer: Wieland)

Apologie des Sokrates (Platon)



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