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Artigos-->ESCRITOR: Conceitos e preconceitos -- 10/03/2008 - 16:05 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estive lendo no site Usina de Letras o ensaio “SER ESCRITOR’’, publicado em 11 de fevereiro de 2005, por meu conterrâneo Francisco Miguel de Moura, Chico Miguel. O Chico nasceu nos anos trinta, no povoado Jenipapeiro, antigo distrito do município de Picos e foi o primeiro funcionário do Banco do Brasil, nascido ali. Nascido numa região próxima, denominada Rodeador, fui bancário como Chico, e, há muitos anos, também pelejo numa “luta vã” com as letras.



Nas palavras do conterrâneo Chico Miguel, “escritor não é profissão oficializada. Ninguém pode aposentar-se como escritor nem declarar a profissão na ficha do hotel...” Entretanto a falta de amparo legal e material ao escritor, vem de tempos mais remotos. A literatura greco-romana tem registros mais antigos dessa realidade, “Litterae nom dan panen” – as letras não dão pão -, e, embora muitos amados como Jorge, os Andrades e outros, tenham conseguido extrair o pão, a duras penas, de um fatia de letras, nada se fez desde Sêneca, Horácio e Petrônio, até então, para legalizar a profissão de escritor. Contudo, “O escritor existe. E como existe! Pior é que, num mundo “globalizado” como o nosso, em que profissões até bem pouco reconhecidas

estão deixando de existir, é possível que a profissão de escritor jamais venha a ser oficializada” (MOURA, 2005).



Sem (pré)conceitos formados, mas até com muita honra e certo espanto, em 2006 tive a satisfação de revisar a monografia da Cientista Social Fernanda Veloso Lima, que, em minucioso estudo, postulava o reconhecimento da atividade de prostituta como profissão. A exemplo disso, não deveriam os estudantes de literatura elaborarem artigos científicos, nonografias,dissertações ou tese de dourado, trazendo à baila o problema da oficialização profissional do escritor? Nosso apelo vai também para o Dr. Ozildo Batista de Barros, atual vice-presidente da Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que, nos anos oitenta, tive o prazer de recebê-lo em minha casa em Caxias do Maranhão, em companhia de Francisco Miguel de Moura, numa peregrinação pelo Nordeste do Brasil, vendendo livros de autoria deste último.



A que distância está a clandestinidade da legalidade? Podem-se produzir obras literárias e também vendê-las, mas não é uma profissão. Até quando, o escritor permanecerá apenas no estado de dicionário definido por Aurélio Buarque: “Autor de composições literárias ou científicas”. E, com todo respeito aos colegas que sobrevivem da arte de escrever, ou os canais competentes tomam as providências necessárias ao reconhecimento da profissão de escritor ou cairemos, no futuro, nas formas depreciativas: escrevedor de livros e escriba.















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