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Poesias-->MOMENTO TRISTE -- 20/08/2002 - 09:28 (Nelson de Medeiros Teixeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seis horas soaram.. É só tristeza o coração.

A chuva, lá fora, indiferente à minha solidão

cai dolentemente...

A chuva é como a solidão. Na tarde que declina

ela sai aos poucos do mar e ganha as alturas num espetáculo que fascina

docemente...



Depois, no silêncio da noite, despeja, em torrente, as águas sobre a cidade...

Nas horas tristes quando a nostalgia o peito invade

e os amantes perdidos se abandonam ansiando pela aurora,

ela vai juntando, pouco a pouco, os pingos das lembranças

para no ápice do desespero despejar as águas das desesperanças

sobre a alma que, pungente, entre gemidos estertora...



Rezo... Olho a imensidão ...

Quisera abrir o céu com minha mão

e libertar uma estrela linda...

Entre tantas escondidas no sidéreo manto,

eu saberia qual delas faz do meu pranto

a chuva desta dor infinda!





Nelson de Medeiros Teixeira







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