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Artigos-->Perdoar -- 21/04/2008 - 16:28 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parece fácil perdoar. E é... Eu sei perdoar. Por isso perdou Jorge Bush, que em nome de seu país são mortas milhares de pessoas em volta do mundo, perdou também os soldados, que no cumprimento do dever matam seus adversários de mesmo ofício, perdoarei também os pais de Isabella, se é que foram eles que brutalmente mataram sua filhinha indefesa.



Perdoarei, embora sabendo que meu perdão não terá o mínimo valor para o caso que será investigado, esclarecido e eventuais culpados condenados na forma da Lei. Lei dos homens, não de Deus. Pela Lei de Deus a maior condenação será o remorso que há de perseguir até o fim da vida os algozes de Isabella, quem quer que sejam, os pais ou reles bandidos.



O meu perdão serve quase que só para mim, para que meu coração não apodreça diante de minha revolta por tão brutal acontecimento que causou comoção Mundial. Estou comovido, sou pai e avô e imagino o sofrimento dos familiares, mas não tenho o direito de condenar quem quer que seja, como simples mortal meu direito resume-se apenas a perdoar.



Por dever de ofício tive que apontar culpados em algumas ocasiões e numa dessas vezes vi o réu confesso tentar se eximir da culpa dizendo: “eu estava fora de mim, pois em sã consciência eu jamais faria isso”. Entendi o que ele disse, foram forças superiores, demoníacas ou mesmo simplesmente ocultas, que já foram invocadas até por um ex-Presidente da República para justificar seu ato de renúncia a tão importante cargo.



O fato inquestionável, a prova incontestável e o réu confesso. Cumpra-se o dever quem o deva cumprir, porém o perdão caberá sempre, o que jamais implicará em concordar com os erros de quem quer que seja, apenas em perdoar.



Tarciso Coelho.

Soure (PA), 21/04/2008.



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