Violência nas escolas
Um fato preocupante que vem acometendo os professores e estabelecimentos de ensino é a violência crescente, os professores, funcionários e até diretores muitas vezes não têm como reagir diante de toda essa celeuma que desvaloriza ainda mais a educação.
Os casos de agressões morais e até físicas, se multiplicam e o simples ato de lecionar virou um caso de polícia.
Diversas vezes acompanhamos casos onde profissionais de educação são agredidos, somente em rede nacionais, em estados distantes, mas a realidade da violência no ambiente educacional está mais perto do que imaginamos.
Na “nossa” vasta Bahia, os casos crescem assustadoramente na surdina, pois o tabu de ser vítima dessa deplorável situação,junto com a desunião secular dos profissionais de educação são importantes combustíveis para que esse drama aumente e perdure.
Os poderes públicos deveriam ficar mais atentos sobre isso, o sindicato e a sociedade em geral, pois com a inversão de valores, os professores agora são tidos como “inimigos” dos estudantes, porque é isso que pensam, o educador é aquele que vai reprová-lo, o que é justamente o contrário.
O professor hoje em dia tem funções acumuladas de ensinar educação doméstica, babá, porteiro e ainda passar o conteúdo programático, inclusive para aqueles que estão ali revoltados, obrigados pelos pais, sem querer aprender e nenhum teórico em suas salas climatizadas vai poder mudar isso.
A crise social gera insatisfação e violência, isso tudo desemboca na unidade educacional de ensino, onde é necessário urgentemente uma maior atenção dos poderes públicos, pois se esse problema continuar a tendência é piorar.
Os professores já estão desmotivados com os salários baixos e de um tempo para cá, ainda tem que rezar para voltar incólume de uma jornada, pois como toda profissão de risco já temos que pensar desde a nossa saída do lar na agonia da jornada para conquistar o prêmio do retorno ao lar.
Marcelo de Oliveira Souza
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