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Artigos-->Entrevista a Carlos Leite Ribeiro (Portugal) -- 27/08/2008 - 04:03 (Paccelli José Maracci Zahler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paccelli José Maracci Zahler



(entrevista a Carlos Leite Ribeiro, Marinha Grande, Portugal)



Esperar é sempre maçador, principalmente quando se espera num aeroporto. Desta vez calhou ter que esperar no aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro, para a ligação ao aeroporto Presidente Juscelino Kubitscek, em Brasília. Depois de um bate-papo bravo com o gerente da companhia de aviação, pois não há maneira de fazer entrar na cabeça destes responsáveis que, quem embarca em Portugal para percorrer o Brasil, deve ser considerado como “voo internacional” e nada devia ter que pagar do “excesso de peso na bagagem” que eles alegam ser “voo doméstico”. Como vai sendo habitual, tive que pagar o tal “excesso de peso” que fica demasiadamente caro. Em Portugal os brasileiros não têm este problema, mas …



Resolvido este problema, aproveitei para passar o olhar por uns apontamento que tirei sobre a Cidade Capital Federal do Brasil: “ (…) O Marquês de Pombal, em 1716, sugeriu pela primeira vez a necessidade de interiorizar a capital do país. Em 1821, José Bonifácio de Andrada e Silva, estadista brasileiro, retoma o assunto da interiorização da capital, sugerindo o nome Brasília.

A primeira Constituição da República, de 1891, estabeleceu legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, teve início a construção de Brasília.

Em 21 de Abril de 1960, após mil dias de construção, o Presidente Juscelino Kubitschek inaugura a nova Capital, construída no formato de um avião, e instala o Distrito Federal (…).



Finalmente chegou a hora de embarcar e cerca de duas horas depois aterrava em Brasília.



Passados alguns minutos, encontrei-me com o amigo Paccelli. Depois dos cumprimentos, e como ambos estávamos com sede, fomos até um bar do aeroporto, beber uns sumos e começar a entrevista.







CEN: - Para o Paccelli, qual o cúmulo da beleza, e, da fealdade ?



Paccelli: - Carlos, no meu conceito de beleza, posso considerar a exterior Angelina Jolie e Catherina Zeta Jones; fealdade, toda pessoa, por mais feia que seja, sempre tem um lado belo. A educação é fundamental. Não adianta ser bela e mal-educada. A beleza tem que ser vista em seu conjunto. Eu diria que o cúmulo da fealdade são as pessoas prepotentes, que se acham.







CEN: - As piadas às louras são injustas ?



Paccelli: - Totalmente, assim com as de negros, deficientes, mentalmente incapazes, etc. Só as de políticos são justas.







Entretanto, saímos do aeroporto para dar um giro pela bela cidade (embora tenha muito betão (concreto). Enquanto passeávamos, o entrevistado foi falando de Brasília: “Morar em Brasília é como morar em uma cidade de esculturas ao ar livre. Infelizmente, é muito concreto, mas é bonita. Eu gosto daqui. É tombada pelo patrimônio histórico nacional e está sofrendo com o excesso populacional. Políticos oportunistas incentivaram a vinda de pessoas, principalmente do nordeste do Brasil, sem qualificação profissional e sem lugar para morar, com a promessa de ganharem um lote em Brasília. Com isso, os problemas sociais se agravaram”.



Parámos em frente à Catedral de Brasília e fomos até à Esplanada dos Ministérios, onde continuámos a entrevista.







CEN: - Qual foi i maior desafio que o Paccelli aceitou até hoje?



Paccelli: - Fazer um curso de ciências humanas (filosofia) tendo uma formação técnica (agronomia).







CEN: - De que mais se orgulha ?



Paccelli: - Das conquistas obtidas no campo literário, mesmo tendo uma formação técnica totalmente distinta.







CEN: - Qual a característica que mais aprecia em si, e, nos outros ?



Paccelli: - E mim, A garra, a vontade de construir um mundo mais justo. Nos outros, a sociabilidade.







CEN: - O filme comercial que mais gostou ?



Paccelli: - A Cruz de Ferro. É um filme antigo, mas mostra que a gente faz por merecer uma medalha com o trabalho árduo, não com títulos obtidos em academias.







CEN - Seus passatempos preferidos ?



Paccelli: - Leitura e navegação pela internet.







CEN: - Qual a personagem que mais admira ?



Paccelli: - O vagabundo de Charles Chaplin.







CEN: - Uma imagem do passado que não quer esquecer no futuro ?



Paccelli: - O pouso do homem na Lua.







CEN: - Sua melhor qualidade, e, maior defeito ?



Paccelli: - Qualidade, a busca da Verdade, sempre, mesmo que tenha que ferir os sentimentos da outra pessoa. Defeito, sonhar com um mundo mais justo, acreditando que todas as pessoas são boas.







CEN: - O arrependimento mata ?



Paccelli: - Sim, pode matar, mas não tem como voltar atrás.







CEN: - Que vício gostaria de não ter ?



Paccelli: - Não tenho vícios.







CEN: - O dia começa bem para o Paccelli, se … ?



Paccelli: - A noite for bem dormida, com a consciência do dever cumprido.







CEN: - Que influência tem em si a queda da folha e a chegada do frio ?



Paccelli: - Um dia vamos ter nossas folhas caídas e o frio vai tomar conta do nosso corpo ao descermos à tumba. Se a consciência estiver tranqüila, não há o que temer.







CEN: - Acredita na reencarnação ?



Paccelli: - Quando morrermos, saberemos.







CEN: - Acredita e fantasmas ou em “almas do outro mundo”?



Paccelli: - Talvez sejam projeções de nossa mente, o reflexo de nossos temores; ou um surto psicótico esquizofrênico.







CEN: - Acredita em histórias fantásticas ?:



Paccelli: - Sim, mas como fruto das nossas fantasias, pois a realidade às vezes nos sufoca. Só as histórias fantásticas nos aliviam da pressão do dia a dia.







CEN: - O imaginário será um sonho da realidade ?



Paccelli: - Um ensinamento restrito àqueles que têm um conhecimento mais avançado de Filosofia.







CEN: - Como vai de amores ?



Paccelli: - Apesar dos percalços de saúde, não tenho do que reclamar.







CEN: - Quando o Paccelli era criança … ?



Paccelli: - Sonhar com a conquista espacial.







CEN: - E agora, como se auto-define ?:



Paccelli: - Um idealista, um buscador, um sonhador de um mundo mais justo e melhor.







CEN: - Que género de filme daria sua vida ?



Paccelli: - Uma aventura.







Com a conversa tão agradável, quase nos íamos esquecendo o almoço. Fomos até ao restaurante “Feitiço Mineiro”, onde no cardápio escolhemos arroz, salada e bife, acompanhado por água filtrada. No final da refeição, fomos até ao Bar Beirute (107 norte) onde bebemos um uísque e fizemos a última parte da entrevista.







CEN: - Que livro anda o Paccelli a ler ?



Paccelli: - A origem da obra de arte, de Martin Heidegger.







CEN: - A cultura será uma botija de oxigénio ?



Paccelli: - Se considerada como um fator para mudar a sociedade atual, sim.







CEN: - Falando de música, quais seus autores preferidos?



Paccelli: - Tenho preferência pelo Beethoven, pela superação de sua deficiência física, a surdez.







CEN: - E autores e livros preferidos ?



Paccelli: - Ultimamente, tenho preferido os clássicos da Filosofia. Não imaginava o quanto eles são atuais.







CEN: - Sua obra literária ?



Paccelli: - Amaryllis (poesia), obra física, há muitas outras virtuais na biblioteca virtual do Portal "Cá Estamos Nós".







CEN: - Para terminar, Deus existe ?



Paccelli: - Só vamos saber ao morrer. O Deus católico, muçulmano, protestante, etc., são frutos da nossa imaginação, do nosso desejo de encontrar justiça em um mundo injusto. O verdadeiro Deus está em nosso interior e só vamos encontrá-lo ao morrermos.







Assim, falámos de:







Paccelli José Maracci Zahler



http://www.geocities.com/paccelli



Nascido a 7 de Abril de 1958



Engenheiro agrônomo, Fiscal Federal Agropecuário.







CULTURA GERAL (miniconto) - Paccelli José Maracci Zahler





- Vivemos uma época onde todos observam o comportamento de todos, câmeras por todo lado, até parece que o ‘Big Brother’ está observando a gente.

- É mesmo! Com tantas câmeras, parece que estamos no ‘Big Brother’ Brasil, como o Rafinha, a Gy, o Marcão e a Nat.

- Ops! Eu estava me referindo ao `Big Brother` do livro “1984”, do George Orwell.

-George Orwell? Quem é esse cara?

- Meu Deus! Ó, meu Deus!



NA AGÊNCIA FRANQUEADA DOS CORREIOS (miniconto)





- Por que minha correspondência retornou?

- Porque o senhor colocou o nome do destinatário, a Caixa Postal,o Código de Endereçamento Postal, mas não colocou o endereço completo.

- A senhora sabe o que significa Caixa Postal?

- Ora, deve ser uma caixa para colocar cartas. Na certa, na casa não tinha caixa postal. Por que?

- Vamos fazer o seguinte, a senhora procura saber o que é uma Caixa Postal e da próxima vez conversamos.





Formato de entrevista virtual de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande - Portugal





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