Não quero programar muitos poemas,
Pois não dou conta quando conto três.
Depois que os faço, já “está morta Inês”,
Sobrando para mim mais três problemas.
Quisera progredir, não tenho vez,
Porquanto a evolução propõe os temas,
Enquanto a rima só me traz dilemas
E o meu compadre diz que esta já fez.
A graça, que comungo co’o escrevente,
Me põe de pé a orelha que me coça.;
O coração se agita, dói, pressente
Que melhorar a trova não se possa,
Sem que melhor conjunto se apresente,
Para arranjar o samba com mais boça.
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