Canto de mim mesmo...
encanto suave e terno...
leio enquanto ensaio palavras...
quero-as suaves, doces, livres e densas...
como nossos encontros...
nossos momentos.
Que emoção sentir o que escreve...
que dor saber que não está tão bem,
que alívio saber que ainda " perde" tempo
em escrever versos
e que me entregas os sonhos...
longe-perto,seguramente sonhos como os meus...
O que me faz desejar sabê-lo tanto, conhecer...
tenho medo
e assustada me perco,
enquanto procuro no vazio alguém,
que nunca sei se vem.
Se vier, venha e me arrebate...
venha como o vento leve de uma noite primaveril, como quem busca sua " terra"
e nela deixa sua semente.
Faríamos amor e cantaria meus poemas...
E o beijo que já não é somente fruto de um acaso...
mas é um desejo emerso deste caso.