Quando John Lennon declarou que os Beatles, na época (década de 60) eram mais populares do que Jesus Cristo, os "vigilantes de plantão" ficaram escandalizados e alvoroçados, quebrando e queimando seus discos. Mas suas músicas eram tocadas e ouvidas por cristãos e não cristãos, no Ocidente e no Oriente. O mesmo tinha acontecido com Nietzsche, quando ele disse que Deus estava morto. Os ignorantes e fanáticos intolerantes não não entenderam (ou não quiseram entender) que ele se referia ao Deus disputado pelas religiões sectárias opressoras e dogmáticas. Ateu ele não era. Mesmo porque nutria certa simpatia pelo budismo. E ser budista não significa que não se creia em uma divindade, tenha ela o nome que tiver.