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Infantil-->O LEÃO E O RATO -- 20/05/2012 - 11:17 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O LEÃO E O RATO

                                                                                                                                                          Maria Hilda de J. Alão

 

 Um dia, bem lá no fundo da floresta, um leão dormia sossegadamente quando foi acordado por um rato que passeava por cima de seu focinho. Rápido, como só um leão pode ser, ele agarrou o rato com suas unhas afiadas. Abriu a bocarra e já estava prestes a engolir o pobre ratinho, quando este implorou:

- Nobre Leão, pode me soltar, por favor?

- Ah, ah, ah, ah.  – riu o Leão. – Que ideia é esta, meu caro rato? Por que eu soltaria um atrevido como você?

- Tenha a certeza de que um dia eu poderei lhe ser útil, majestade. – respondeu tremendo o ratinho.

O leão pensou, pensou:

- É. Quem sabe! Talvez tenha razão. Desta vez eu o soltarei, mas nunca mais se atreva a perturbar o meu real sono.

- Pode crer. Jamais farei isso novamente.

E lá se foi o rato mais do que depressa para bem longe do leão. O tempo passou e nunca mais o rato viu o leão. Mas a curiosidade do bichinho era maior do que a prudência, e querendo saber o que acontecia naquele trecho da floresta, foi se aproximando sorrateiramente do lugar onde ele encontrara o leão dormindo. Nada. Silêncio total. Corajosamente o rato foi invadindo o território do leão.

Andou, andou até chegar perto de uma clareira. Parou para descansar. Estava quase cochilando quando ouviu um forte rugido. Ficou amedrontado. Era o leão. Outra vez o rugido. Desta vez ele reparou que estava mais para um choro de dor do que um grito de leão faminto. Bem devagarzinho, o rato aproximou-se da clareira e qual não foi a sua surpresa: o leão estava amarrado com fortes cordas deitado no chão debaixo de um fortíssimo sol de verão.  Ao ver o ratinho, o leão pediu:

- Amigo Rato, será que pode me libertar? Eu o libertei uma vez, lembra?

- O que aconteceu, majestade?

- Fui emboscado por caçadores que estão voltando com uma jaula para me levarem a um circo. – queixou-se o leão.

- Pois é! Um dia, majestade, o senhor riu da ideia de soltar um rato minúsculo e sem utilidade. Lembra? Sei que não esperava receber de mim qualquer ajuda, mas veja agora, é o rato inútil que libertará o poderoso leão.

Depois dessas palavras o rato roeu todas as cordas salvando o leão da situação perigosa de ir parar no picadeiro de um circo, sabe Deus onde.

 Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.  (Esopo)

 

(Histórias que contava para o meu neto)

 

20/05/12

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