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Contos-->O milagre -- 06/08/2002 - 23:13 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Betty estava exultante, conquistou, logo que terminou o seu curso de graduação, um lugar para lecionar naquela escola da periferia de Nova York.Comunicou aos pais e às amigas, conversou longamente com a avó com quem sempre se aconselhava e, por último, disse ao Scott, seu noivo, o que a sorte lhe reservara.
Scott, apreensivo, franziu o cenho e disse:
_ Por favor, tome cuidado, aquela zona é muito perigosa.
Sempre condenamos os moradores da periferia, esquecidos de que há muita gente boa morando nas favelas da vida.
Betty dirgiu-se emocionada e ansiosa até a escola onde passaria a ensinar.
Quando ingressou na sala de aula, olhando para aqueles meninos sujos e mal trapilhos além de mal encarados, quase desistiu.
Controlando-se, contudo, deu sequência à aula e, numa das últimas filas, percebeu que havia uma garota muito bonita que, nem os trapos e a sujeira do rosto podiam ocultar-lhe a beleza.
Quando Betty recebeu o seu primeiro salário, a primeira coisa que fez foi comprar um vesatidinho azul que estava em promoção na Macy s e, embrulhando-o para presente, na manhã seguinte, depois que todos os alunos haviam saído, chamou a garota e entregou-lhe o presente. A menina apenas sorriu, sequer disse muito obrigado, e saiu correndo com o embrulho que ela nem suspeitava o que fosse, embora estivesse muito alegre porque jamais recebera um presente na sua vida.
Ao chegar em casa, foi logo mostrando à mãe:
_olha, ganhei da professora.
A mãe abriu emocionada. O vestido era belíssimo, apesar de ter sido adquirido em promoção.
No outro dia cedinho a mãe falou:
- Você hoje veste o pesente que ganhou, para que a professora saiba que você adorou o vestido. Mas, tem que tomar um banho.
Depois que a menina tomou o banho e vestiu o vestidinho azul, sua mãe notou o quanto a filha era bonita.
O pai, que ia saindo para trabalhar, comentou:
- Sabe, hoje eu não vou trabalhar, vou consertar a frente da casa e dar uma pintura. Puxa vida! Eu sou pai de uma princesinha e minha princesinha merece um lar digno.
E das palavras passou à ação imediatamente.
Os vizinhos, vendo a linda menina saindo da casa dos pais e o esforço deles para cuidar da casa, resolveram imitar: recuperar as fachadas das casas e banhar os filhos para irem limpos à escola.
Passando por aquela rua sem pavimentação, sem água e sem luz, um pol[itico em campanha comentou com de seus assessores: aquela gente humilde é tão zelosa e tão esforçada que merece a nossa atenção. Vou conseguir para eles pavimentação, água e luz.
Dito e feito. Em pouco tempo aquela rua recebeu pavimentação, água, luz e telefone, ainda por cima.
E foi assim, graças ao milagre do vestidinho azul que as crianças começaram a frequentar a escola limpas e vestidas com roupas simples mas bem cuidadas, as casas tiveram suas fachadas recuperadas e pintadas e os moradores daquela rua pobre de Nova York tiveram sua rua pavimentada, servida de água, luz e telefone.
P.S. esta estória vai reproduzida. Li-a quando tinha 14 anos de idade e estudava inglês, num livro de trechos para leitura do Reader s Digest
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