Artigo do amigo Dr. Jedier Lins, no dia das mães na Maçonaria. (Ana Zélia)
Palavra do Ir . ‘. Or. ‘., Jedier de Araujo Lins, no dia 12.05.2009,
na G. ‘. B. ‘. L. ‘. S. ‘. Deus Lei e Perseverança nº 09,
por ocasião do evento em homenagem às MÃES.
Após os cumprimentos de estilo a todos os presentes, a palavra do orador.
Senhoras e Senhores.
Coube-me a difícil, mas muito honrosa missão de homenagear,
nesta data, as mães de todos os nossos irmãos maçons desta nossa querida loja simbólica
Deus Lei e Perseverança nº 09, bem como as mães de todos os
irmãos presentes a esta sessão.
Missão difícil porque tudo, ou mesmo quase tudo, já foi dito em prosa e em versos.
Digo quase tudo, porque nunca se chegará a definir-se o que realmente é ser mãe,
pela sua dimensão incomensurável, ou seja, que não tem medida com outra grandeza.
Resta-me apenas, mediante estas palavras, as quais borbulham do mais profundo da minh’alma,
mesmo fazendo um grande esforço para não ser totalmente envolvido pela emoção,
hei de pronunciá-las, em homenagem as mães aqui presentes e também àquelas
que por algum motivo aqui não se encontram, bem como àquelas que já se foram para a eternidade.
Os poetas, os escritores, os intelectuais, os pensadores, os filósofos,
muito já disseram e muito já escreveram sobre o que é ser MAE.
Mas, muito mais ainda tem de ser dito e escrito, porque não cabe em nenhum dos idiomas vivos,
dentre estes a nossa língua, palavras que sejam capazes de
esgotar o significado deste ser que deu a luz, através da Virgem Maria,
o menino JESUS que, segundo a bíblia sagrada,
“veio ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido”.
Só isto já seria o suficiente para definir-se o que é SER MÃE.
Mãe, todavia, não só dá a luz, ela acalenta um ser inocente com o sonho
de ver os seus filhos criados, muitas das vezes diante de grandes dificuldades,
mas com o objetivo de ver os filhos enchendo o seu peito de orgulho.
Depois, vendo seus filhos já crescidos e criados, buscando cada um, a cada dia,
o sustento de outras vidas, em outras famílias constituídas,
mas em nenhum momento, este filho, que as vezes tão ocupado,
mas que ao lembrar do rosto da sua mãe, não se aguenta, não tem forte
nessas horas que não venha a derramar uma lágrima de seu olhos que passa
a escorrer-lhe sobre o rosto.
Um poeta anônimo, certa feita disse o seguinte:
(abre aspas)
“MÃE,
Que ao dar a benção da vida,
entregou a sua...
Que ao lutar por seus filhos,
esqueceu-se de si mesma...
Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios...
Que ao vibrar com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito...
Que ao receber injustiças,
respondeu com seu amor...
E que, ao relembrar o passado,
só tem um pedido:
DEUS, PROTEJA MEUS
FILHOS, POR TODA A VIDA!”
(fecha aspas)
E nessas horas, na solidão dos seus pensamentos,
este filho vem a dizer arrependido, perdoa-me mãe, pelas vezes que te fiz chorar.
Obrigado por me corrigir com firmeza nos momentos que foram necessários.
Agradeço a Deus por me abençoar, com o seu amor e com a sua companhia e,
ao finalizar os seus pensamentos, diz com a mais profunda sinceridade
e pureza daquele instante: Mãe, te amarei para sempre.
Tenho dito
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É com orgulho que publico a homenagem prestada no dia das Mães
na maçonaria do amigo Dr. Jedier Lins.
Manaus, 15.05.2009 (Ana Zélia
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