MANAUS! 150 ANOS DE CIDADE!
Ana Zélia
Cidade Sorriso, cabocla brejeira, queimada pelo sol tropical.
Rainha, em plena selva, rodeada de súditos.
Beijada pelo Negro, o “guardião” que luta como verdadeiro Titã,
impedindo a entrada do grande Amazonas que dá nome ao Estado.
Conquistada pelos “invasores”, fez do amor mutação, tornando-os conquistados.
De Guilherme, o português apaixonado por Marari, a princesinha dos Manaus, à miscigenação dos filhos adotados; continuas mística, circundada de magia.
No Rio Negro, murerus viraram flores, na mata virgem, sabiá cantou, uirapuru encanta a todos; araras, papagaios, escassos; circulam na floresta exibindo o multicolorido de suas penas, a algazarra de seus gritos festivos.
Manaus! No delírio de Guilherme, a previsão futurística do que tu és:
Grandes prédios, comércio diferenciado, parques industriais, elevados, passarelas, viadutos...
M O D E R N A!...
O “sorriso” está nas cores fortes do teatro, mercado, reservatório, no arco-íris dos jardins, praças, terminais, coletivos...
Na poesia: Quanta festa! Alegria! Alegria!
150 anos e cada dia, mais jovem, bonita.
O róseo matou o cinza que te cobria.
Amo-te. Minha MANAUS querida!
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(Aos 150 anos da Cidade de Manaus e 329 anos de história.)
Manaus, 24 de outubro de 1998
Nota da autora: Em dez anos de rádio, produzindo e apresentando o programa Momento poético, tinha por obrigação analisar Manaus em toda a sua plenitude. Vez por outra um administrador querendo aparecer, tenta modificar datas, mas a história se passou deixou suas marcas e não pode ser mudada. Eis porque há estas modificações. Felizmente agora parou a idiotice.
Manaus, 26 de maio de 2009. Ana Zélia
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