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Artigos-->ADEUS ANO VELHO! -- 03/06/2009 - 09:01 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420478571285400
ADEUS ANO VELHO!

Ana Zélia





Um ano novo se aproxima. Decidi mudar com ele, ser diferente.

Ele se renova a cada 365 dias e quase 6 horas. É a vida...



Matarei todos os “cupins” existentes em mim, farei uma dedetização geral. Usarei a fé, esperança, a crença em mim mesma. Utilizarei o amor como querosene que destrói os “cupins”. Levarei neste dia a todos que me ouvem ou lêem uma mensagem de amor, fé, otimismo, paz, num mundo tão conturbado.



Se você só recebe críticas em seu lar, no trabalho, não ligue. Acredite em você;

“ SE ALGUÉM TE CRITICA É PORQUE INCOMODAS”. Tens valor.

Há muita inveja nos derrotados.



Seja um autodidata, leia tudo. O melhor companheiro é um bom livro, o autor pensou em seu bem, progresso.

Cresça como as árvores. Elas não se curvam ao tempo, não tombam, à toa, dão trabalho na derruba.



Cautela com os “amigos”. Só o temos enquanto teus interesses não se conflitam com os dele ou quando dependam de nós. Fora disto vacile e seus “amigos” partem como aves de arribação.

Nunca demonstres fraqueza, porque a usaram contra ti quando estiveres fragilizado. O punhal é o desprezo.



Se não tens teto onde possas dormir, porque estás só, sem ninguém, não temas a solidão.

Há tantos juntos e sós ao mesmo tempo. É o marido alcoólatra, um filho viciado e você sozinho.

Não use o preto para olhar a vida, olhe na cor do amor, o róseo ou o azul. Observe as nuvens elas passam rápido e se renovam sempre como à procura de algo, nuvens azuladas, esparsas, escuras, que se igualam aos homens que não criam família, raízes. Se estão escamadas, a filosofia diz que teremos fartura de peixes, se escuras, tempestades.

Tudo passa tão rápido. Não há duas nuvens iguais, se renovam sempre, sempre, nos dando a impressão de que passeiam no céu.



__ É muita areia pro meu caminhão! Dizemos às vezes quando valorizamos demais os outros. Areia é muito peso e pouco valor. Pense nisto. Pedras! Ó quantas no caminho!...

CARGA PESADA... Não as queira transportar.

Olhe o seixo tão bonito, pedras delicadas, seu peso quebra as molas do caminhão. Se tua carga é pesada use a paciência e tente levá-la adiante, não a sobrecarregue com carga alheia. Cada um é responsável por sua carga.

Pense que vale a pena continuar a caminhada.



Olhe pro céu, veja as estrelas, uma delas é a estrela do natal que brilha e concretiza teu sonho, basta acreditar. Nunca perca a ilusão, os sonhos, a fantasia que ao crescer deixamos pelo caminho.



Matamos a criança que existe em nós. Deixe a fantasia se soltar.

Você precisa amar. Ame mesmo que ninguém corresponda. Ame como se fosse o último. Ninguém morre de amor, haverá muitos amanhãs para quem ama. O risco é ficarmos em pedaços, junte os caquinhos, cole-os com cola mil e volte a amar viver...



O amor faz renascer o brilho no olhar, renova a cada instante cada ser quando pensa no ser amado.

Não se torne um vira lata, sem dono, entregue à carrocinha da Prefeitura para serem atirados ao forno e se transformarem em sabão. Quanta maldade.



Mate os “cupins” você mesmo. Cristo precisou de um Cirineu, porque nós não?

Levante a cabeça, ande como as mulheres vaidosas, sempre de salto alto, barriga pra frente, não seja avestruz. O homem deve ser altivo, forte.

Não se curve ao tempo, as grandes árvores não tombam à toa.

Dão trabalho. O homem pode ser de lata, não ter coração e ser mais humano que os mortais.

Pode ser um espantalho, sem cérebro.

Alguns mesmo sem cérebro são mais inteligentes, só precisam de um diploma. Nunca fuja do perigo. Os covardes só precisam de uma medalha que os torne heróis. Um coração não é julgado pelo amor que sente, mas, pelo que é amado.

Se você não tem lar, chore. As lágrimas comovem as pessoas sem alma.

Der comida a uma criança sem lar com fome. O mundo está repleto de pessoas vaidosas.

A felicidade custa tão pouco.

Basta que se ame, ame muito.

Não chore os cais, mas os navios que a muitos portos não retornam.

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Manaus, 27.12.1991 (Ana Zélia)

Nota da autora- Aos poucos vou publicando meus trabalhos, a maioria apresentados como locutora, produzindo e apresentando o programa Momento Poético ( Rádios Difusora e Rio Mar de Manaus). São lições de vida. Manaus, 03 de junho de 2009.









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