Verbaliza a visualização no que está além do olhar por olhar que se perde em meio à multidão perdida pela cegueira do bloco solitário. Miro o que desejo e enxergo o que não quero ao perceber a transparência da solidão no povão feliz por ser. A íris dialoga com a córnea a parceria desapercebida entre os interlocutores que exigem ao coração, uma emoção lacrimal ante a indiferença de uma emoção a pedir a solidariedade nessa sociedade. Visualizo sob o olhar Bidiônico, as cartas escritas pela iris a sobrevoar por todas as imagens por ela capturadas e remetidas ao coração que ao abrir a missiva, logo se apaixona pela cor viva do sentimento que dela emana. Namora o pulsador que nutre de amor, as vias que dele irradiam para dar vida ao que se move e comove sem dar conta que a fala visual é a liturgia mais sagrada ao humano ser.