No sertão, é frequente caminhão de pau de arara para levar os devotos de padinho os de Viço para as promessas pagar. São filhos da seca que não estranham o calor de 40 graus à sombra de uma algaroba. Planta resistente a seca e à indiferença humana, mas não ao palavra dos animais. Eu, como pároco da cidade sertaneja, fui acompanhando como guia espiritual, o comboio de fiéis cuja alegria é conhecer o lugar por onde viveu o controverso padre Ciço, perseguido por coronéis da dita dura onde acordar os fiéis de suas alienações que rastejam perdão por Santo não ser, padre Ciço (assim conhecido e comemorado até os dias de hoje), tinha o dom de prever o futuro já em seu leito de final de vida, daqueles fiéis que iam em busca de orientações e palavras inspiradoras de uma boa fé. Eu Bidião, fiwuei curioso e quis sentir de perto o que emanava de tão especial naquele ser com menos de um metro e meio. Uma das beatas ao se aproximar comentou com a outra, a feiura do padinho, sem o mesmo sequer ter ouvido. O mesmo, com o dom divino de enxergar além das aparências, logo rectrucou:" cada um como Deus o fez". E essa cena ficou registrada na minha memória e vem confirmando o de sempre: as aparências, enganam. E como! Principalmente, quando por trás daquela feição de fé cristã é de onde saem todos os tipos de julgamentos.
Minha promessa, foi manter-me fiel aos princípios bidiônicos com possibilidades infinitas de andar sobre dejetos fecais lançados pela humanidade e cantar a fé a Deus dará.