Não, não é disso que eu falo!
É sobre os primeiros passos,
Minhas incursões
Nas letras e nas palavras,
Que como gotas brotavam,
Mas logo se transformavam
Em jorros de "palavrões".
Queria falar do que via,
Do que acontecia,
Do que permanecia incerto,
Ou do que não achava correto
Neste mundo de ilusões,
Que transmitia inverdades
E apagava minhas "verdades".
Foi-se a primeira vez
E, como sempre , se fez,
Apagou-se da memória:
- Minha história de mentira
Era toda a verdade,
Permanece uma saudade,
Tempo que não volta mais!
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