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Artigos-->Compromisso e Responsabilidade! -- 06/10/2009 - 19:13 (Valdomiro Carezia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Compromisso e responsabilidade!



Isoladamente, compromisso significa (segundo a Wikipédia) comprometer-se: com alguém, com algum objetivo ou causa. Pode ser religioso, amoroso, de negócios, entre outros. Geramos compromisso quando marcamos uma data, uma reunião ou quando fazemos um acordo, uma promessa, uma dívida...



Responsabilidade, ainda segundo a Wikipédia, é a obrigação de responder pelos próprios atos ou ações praticadas.



As pessoas possuem o livre-arbítrio, mas liberdade e responsabilidade andam juntas. A verdadeira liberdade pressupõe a responsabilidade, sob pena de se perder em libertinagens. Somos dotados de consciência que, devidamente educada, vai ser nosso “juiz” a informar-nos sobre nossas atitudes, separando as responsáveis e as irresponsáveis.



Daqui resulta que uma pessoa responsável é aquela que tem plena consciência de que seus atos têm consequências, boas ou más, para si próprio, para os demais e para a sociedade.



Vemos, em poucas palavras, que o relacionamento humano é algo extremamente complexo e requer, para que não ofenda a paz e a justiça, uma grande dose de dedicação. Ao juntarmos compromisso, liberdade, vontade, interesses... enfrentamos uma carga pesada e difícil, naturalmente agravada pelas nossas fraquezas e limitações.



Nunca podemos esquecer que o nosso compromisso é ser um cidadão responsável, para que haja vida saudável, pelo menos ao nosso redor...



O pensamento de Gandhi: “Todos devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo”, contraria a “fuga” do compromisso e da responsabilidade (pessoal, familiar, social e política), em que todos se sentem no direito de fazer o que querem...



Assumimos compromissos, emitimos cheques, assinamos contratos, fazemos dívidas, prometemos e até juramos; depois nos assustamos com as responsabilidades decorrentes; não damos a devida atenção a todas as “letras” do compromisso; somos muito criteriosos quanto aos direitos, mas menosprezamos nossas obrigações; depois, brigamos contra seu cumprimento e, quase sempre, elas nos parecem “injustas”.



O ditado diz: o que é trato não é caro...



Estamos tentando criar uma sociedade só de direitos... pelo menos muita gente já acha que as obrigações são só para os outros. Seria uma sociedade do “eu”, só do “eu”: eu sei... eu faço... eu não tenho culpa... eu preciso ir... eu tenho pressa... saiam da minha frente... você está atrapalhando... eu sei dirigir... eu sou melhor... comigo não acontece... se fosse eu... Só vamos perceber os resultados quando a grande maioria pensar e agir assim!



Uma sociedade onde “eu sou eu”, “os outros são os outros” (ou não contam); uma sociedade dos “espertos”, dos “impacientes”, dos “mais iguais”; uma sociedade dos que não respeitam filas, não respeitam o trânsito, dos senhores das pistas; uma sociedade onde as pessoas não se respeitam. Infelizmente estamos assistindo a isso em muitos lugares.



É claro que vale para todos, mas em se tratando de cristãos, o zelo pelo compromisso e responsabilidade deve ser ainda maior; o compromisso com os verdadeiros valores morais nos conduz à responsabilidade com relação aos nossos irmãos e à história. Somos os operários que vamos construir, na verdade e na justiça, um mundo melhor.



João Paulo II, ainda em 1998, numa mensagem aos jovens cubanos, lembrou que “a responsabilidade faz parte da liberdade” e que “o compromisso é a resposta corajosa de quem não deseja desperdiçar a própria vida, mas quer ser protagonista da história pessoal e social”. Mas que, “não há verdadeiro compromisso com a Pátria sem o cumprimento dos próprios deveres e obrigações na família, na universidade, na fábrica ou no campo, no mundo da cultura e no desporto, nos diversos ambientes em que a nação se torna realidade e a sociedade civil entretece a progressiva criatividade da pessoa humana. Não pode existir compromisso com a fé sem uma presença ativa e audaz em todos os ambientes da sociedade em que Cristo e a Igreja se encarnam”. Assim, é fundamental “uma educação para a liberdade, a justiça social e a responsabilidade”.



vcarezia@ig.com.br





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