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Poesias-->15.O DIA -- 10/11/2002 - 07:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Às vezes, a coruja pia forte,

Para assustar, à noite, os inimigos.

É um modo de afastar-se dos perigos,

Que a luta só termina com a morte.



O Espiritismo nos fornece abrigos,

Ao indicar p ra vida o melhor norte.

Assim, não se lamente dessa sorte,

Mantendo o seu amor para os amigos.



Não há que duvidar do jogo sério

Que representa o bem, nesta existência,

Não só aqui na Terra mas no etéreo.



Transforme a condição em consciência.;

Não aja nessa lida tão aéreo,

Mas faça da Doutrina uma Ciência.









II



Às vezes, nosso enredo causa espanto,

Inusitada rima em verso solto,

Que põe nosso leitor mais desenvolto,

Para aceitar o tema deste canto.



Quisera Deus que fôssemos mais douto,

Para envolver a frase em doce encanto,

Fazendo o poetar próprio de um santo

E não tal tempestade em mar revolto.



Porém, nunca nos falha o bom Jesus,

Que chega com exemplos da virtude,

Pondo nos nossos versos muita luz.



Ao ler-nos, todo o povo não se ilude,

Que estamos carregando a nossa cruz,

Querendo que a poesia a mente mude.









III



Os nossos compromissos com a rima

Não são os mesmos dos gentis mortais.

Quiséramos os versos bem iguais,

Contudo, utilizamos outra lima.



No etéreo, o bem exige sempre mais,

Enquanto o belo aqui na Terra prima.

Ali, só a verdade legitima.;

Aqui, os sons palpitam naturais.



No entanto, quando alguém pensa em Jesus,

Esteja aqui na carne ou lá no etéreo,

Vai dar ao verso sempre muita luz.



Por mais que seja o tema rude e sério,

Bem leve sempre fica a nossa cruz,

Na rima em que nos dá seu refrigério.









IV



Conquanto não tenhamos preparado,

Aqui vai um soneto no improviso.

Que sirva tão-somente para o aviso

De que tudo vai bem do nosso lado.



Se o nosso médium conservar seu siso,

Não sendo nunca mais precipitado,

Terá um bom refúgio para o enfado,

Que o nosso gato soará seu guizo.



Assim, a lida vai passando o amor

Com que Jesus nos deu sua mensagem,

Não tenha embora o verso tal valor.



De qualquer forma, estamos de passagem,

Nesta alegria que nos dá compor,

Em doce refrigério da viagem.









V



A luta que travamos contra a dor

Não deve pressupor que haja injustiça,

Que é natural na Terra a dura liça,

Seja a pessoa rica quanto for.



Assim, nossa revolta mais atiça

A chama que devora o sofredor.

Ajamos com Jesus, em puro amor,

Que a flor do bem na vida brota e viça.



Façamos da paciência essa virtude

Que torna os santos donos da verdade:

Felicidade é dom que não se ilude.



Se o verbo de Jesus nos persuade,

Fazendo com que a mente um dia mude,

Desviar-nos do Pai não há quem há-de.









VI



Um último soneto, neste dia,

Há de conter as rimas mais pernetas:

Estamos preparados para as tretas,

Que tudo há de caber nesta poesia.



Existem, cá no etéreo, alguns xeretas

Que dizem entender da melodia,

Mas, quando vão ditar, só põem em fria

Aquele que não quer as coisas pretas.



O que dá p ra fazer em seis minutos,

Que foi o tempo posto para nós?

Apenas estes versos muito brutos.



Mas não reclame desta nossa voz:

Por mais que os desta turma são corrutos,

Não querem que o soneto saia atroz.



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