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Poesias-->Sou gelo, sem lua. -- 18/11/2002 - 01:10 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






















Estou rouco

estou frio

estou louco

e sem brio



Teus passos já muito mal

tingem a tua trilha

Dou-lhe empurrão mortal

cá de cima desta ilha



Vem! Sou gelo, sem lua

escuridão e arrepio

obsessão tua

Passaste dos limites do amor,

inda podes sair desse rio

sem altivez, humilde, com fervor



Vou te fazer esperançosa, inquieta, facultativa,

paciência de doente,

rosa-de-jericó, rediviva,

experiência de convalescente



Certo! Renega ataraxia!

Não é doce bom remédio

cumpre o que tu alma avia

grita qual flor sob assédio



Não te saboreei

Pouco sei de samurais

Insanas almas, gemei,

vozes agônicas de ais!



Se me amas, eu logo sinto

obnubilas-me com tua luz

não te amedronto, nem minto

apenas, minha visão se reduz



muitas coisas desta vida temo

minha cegueira é a parte mais dura

do quanto ainda não sei. Gemo

tanto por mim, como por ti, criatura



nada é fácil, não enxergo tudo,

aproximo-me o que posso do real,

meu aconchego, meu sobretudo,

o que mais me livra do mal



Pocinhas difíceis, quando a sós,

vou contorná-las, se me amares

quero o mar do possível entre nós

até que um dia de mim te enfares




*************************************



Yo estoy ronco

Yo tengo frío

Yo estoy loco

y sin orgullo



Sus pasos ya muy mal

tiñen su sendero

Yo doy a usted un empujón mortal

aquí de esta isla



¡Venga! Yo soy hielo, sin luna,

oscuridad y frío

su obsesión

Usted pasó de los límites del amor,

usted todavía puede dejar ese río

sin orgullo, humille, con fervor



Yo lo haré esperanzado, inquieta, no obediente,

paciencia de enfermo,

rosa-de-jericó, resucitada,

la experiencia de convaleciente



¡Cierto! ¡Renuncie a su indiferencia!

El remedio bueno no es dulce

cumpla lo que su alma prepara

grite como la flor ante asedio



Yo no la saboreé

Yo poco sé sobre samurais

insanas almas, suelten sus gemidos,

¡ voces agónicas de dolor!



Si usted me ama, yo siento luego

usted obscurece mis ojos con su luz

Yo no la asusto, ni yo miento

simplemente mi visión está reducida



Dentre muchas cosas de esta vida que yo temo

mi ceguedad es la parte más dura

Cuánto yo todavía no sé. Yo gimo

tanto para mí, cuanto por usted, criatura



nada es fácil, yo no veo todo,

Yo me acerco tanto cuando yo puedo del Real,

mi resguardo, mi gabán,

el es lo que más me libera del mal



Los charcos difíciles, cuando yo habré estado solo,

Yo los perfilaré, si usted me habrá amado

Yo quiero el mar del posible entre nosotros

hasta un día en que usted habrá me detestado








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