Usina de Letras
Usina de Letras
205 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A GAIVOTA SOLITÁRIA. -- 04/04/2010 - 17:40 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420478412125800
UMA GAIVOTA SOLITÁRIA.

Ana Zélia



O homem não pode viver isolado.

Ninguém prospera sozinho.



Meu Deus! Ela é só uma ave.

Uma ave solitária voando sobre as ondas,

há tantas delas no mundo.



Na ILHA DO DIABO havia pássaros maravilhosos, são as gaivotas.



No México. “LAS GAVIOTAS” são mulheres solitárias nos portos á espera de alguém.

A companhia deles significava muito para elas, eles. Uma compensação de amor, de instantes...

Talvez para a gaivota nada significasse a ela. As outras seriam atrapalho.

Melhor é seguir a sós...



Quantas vezes um pequeno carinho, amor, atenção recebida do outro é tão importante.

Significa tanto: Se as pessoas fossem bondosas até por educação. Não haveria tanto desengano.



A bondade é tudo que o mundo precisa.



Ah! Será que uma ave pensa. Ou se desloca como a seguir o destino.



Faz tanto tempo, era ainda adolescente, um filme proibido.



De sapato de salto alto, tentava enganar o porteiro, só pra ver o que havia naquele filme. “LAS GAVIOTAS” com MARIA ANTONIETA PONS.



Ah! Cabeça que não me deixa esquecer. A custo consegui entrar. Sempre aparentei ser mais jovem do que sou na verdade.



O tempo me deixou marcas, mas ainda sou bela a mim mesma. Estória triste. Prostitutas de beira de cais. Homens grosseiros, muita bebida, muito dinheiro. Uma disputa constante para tê-la.

Enamorou-se de um e por ele abandonou a vida, tudo, todos...



Mas a ele divertido era o que ela fazia. Uma prostituta não pode amar.

Por causa deste louco amor, ele a matou.

Assim terminava LAS GAVIOTAS.

Ah! Ele era nada mais nada menos que uma ave solitária que grita, grita, que voa, voa, voa, que sobe, desce às ondas, sobrevoa...

Destinos iguais, temos nós. Estou leve como a gaivota que voa para onde leva o vento.

Ninguém a segue, nem acompanha...

É a vida... É a vida...

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota da autora- fui apaixonada pela classe de marinheiros, não podia ver homens de branco que os acompanhava. Quem sabe minha entidade maior fosse das águas, D. Mariana, Gira dos Sete Mares, Herondina e tantas delas que me acompanham. Meu padrinho São BENEDITO, REI DO MAR. Hoje eles se tornaram iguais aos outros, me afastei do cais, tenho apenas dois amigos que foram marinheiros. Walter Miranda (3º de Máquinas) e Imediato Expedito, ambos da extinta ENASA. Manaus, 95.04.2010 (Ana Zélia)





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui