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Cordel-->A tese da futilidade X -- 27/05/2003 - 23:31 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali ==>>>> A tese da Perversidade




Seja qual for o real

pela tese descoberto,

invocando lei fatal,

ela tem um tempo certo.


O desdém e o achaque

contra reformas de porte

vestem seus membros com fraque,

conservadores por norte.


Argumentos radicais

e reacionárias falas

são pontos fundamentais

que fuzilam como balas.


Pra tal tese qualquer ato

que reforme o real

merece bom desacato,

é ridículo, banal.


Pra ela, o que existe

é reprodução normal,

habilidosa, sem chiste,

própria, da ordem social.


Esta faz a derrota

de quem tenta a mudança

e, quando nada, coopta

quem lida com esperança.


Raciocínio radical:

censura os progressistas

que desprezam o basal

das ordens mecanicistas,


que nutrem inda propagam

ilusões, atos parciais,

os que nem mesmo afagam

sistemas fundamentais.


Se tais atos leis se tornam,

alega manutenção

dos padrões: só contornam

a velha dominação.


"Máscara", "véu" e "disfarce"

são os termos preferidos,

bons pro radicalizar-se,

revelar os "escondidos".


Não ocorre a tais críticos

que a tensão é gerada

entre alvos quase míticos

e a coisa alcançada.


As metas anunciadas

de um programa social

pra serem efetivadas

dão num complexo venal.


Ignoram Guimarães Rosa

que, pra fazer travessia,

o rio sempre glosa

parte do nado, dizia.


Com a "máscara", alegam,

subverte-se o real,

reformadores empregam

meios para maior mal.


Denunciando desvios

entre alvos e setas,

cometem seus desvarios,

delírios de maus profetas.


Males que vêm pra Bem.

Mesmo sem se darem conta,

tal papel gera, também,

mudança de grande monta.


Chamar os "reacionários"

de "contrários" é melhor,

pois, os revolucionários

sabem muito bem, de cor,


diálogo há com estes,

não com os "contraditórios",

nada se apura destes

com seus fitos peremptórios.


Bom mesmo é recebê-los

sem afoitezas amargas,

ricos em seus cerebelos,

com suas mentes mais largas.



Próxima série: A tese da ameaça






















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