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Poesias-->33.O DIA -- 28/11/2002 - 07:44 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



— “Às nove da manhã é muito cedo.

Talvez seja melhor ao meio-dia.

É que, às três da tarde, causa medo.

Voltarei às seis, para a poesia.”



O tempo vai passando, todo dia.

O povo cá do espaço abaixa o dedo,

Dizendo que qualquer melhor faria,

Bastando para tal só arremedo.



Coragem, caro amigo, nessa hora,

Que a luta há de sempre ser vencida:

A lei de mais valia inda vigora.



Um dia, um bom soneto nos convida,

Estando todos juntos como agora:

Aí vai expandir-se nossa vida.









II



Não temos muito tempo para o verso,

Embora nos alegre o poetar.

É que todo marujo sai ao mar,

Sabendo quando o tempo está perverso.



Queremos que se vá bem devagar,

Que o fluido cá do etéreo está disperso,

Por força deste tema controverso,

Imagem de poeta a divagar.



O bem que nós fazemos para o povo

Virá na forma rude de um conselho,

Pois a turma não quer voltar de novo,



Que é duro de montar este aparelho,

(Para tanta galinha, só um ovo):

Faça desta atitude o seu espelho.









III



Senhor, fazei valer vossa vontade,

Que a rima não se põe mui facilmente,

Quando este povo n alma já não sente

Motivo p ra gozar felicidade.



Conquanto o verso flua bem consciente,

Formado no compasso da verdade,

A crença da fraqueza nos invade,

Ao vermos o desprezo dessa gente.



Por isso é que pedimos por clemência,

Para as frágeis estrofes desta hora,

Que não demonstram toda a inteligência



Que vós nos destes, sem qualquer demora.

Fazei com que se aceite a ambivalência

De um verso resplendente que descora.



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