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Artigos-->MARIA. -- 02/05/2010 - 16:20 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MARIA.

Ana Zélia



MARIA! MARIA! Sonhadora como tantas.

Quem um dia olhará teu rosto, corpo, alma? Quem?

São Maria como tantas.



Maria da lama, da cama, Maria que ama o mundo sem sabê-lo tão cruel.



Louca Maria!



Maria louca!



Só os loucos amam os homens “são” se consideram sábios e amam a si, não aos outros.



Como amar os loucos?



MARIA DAS ONDAS, DAS ESQUINAS, do dia, da noite, vagalume que pisca-pisca tentando atrair a si o companheiro.





Ah! Maria! Maria!

Maria de tantos, Maria sozinha! Maria Santinha! Maria Oncinha! Maria Ritinha! Maria Lindinha!

Maria com tantos nomes, Maria sem nome, acompanhadas, sozinhas!!!



Manaus, 20.11.1995

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Nota da autora- Em uma viagem Belém-Manaus num catamarã da extinta-ENASA, se ver de tudo, uma senhora trazia uma criança de uns dois anos que ela chamava de Conceição, ela batia na pequena, pegava pelos cabelos e a colocava do lado de fora do navio, eram preciso atenção de todos.



Quando a criança dormia ela sumia, diziam que por ser mulher da vida, era assim que ela vivia, seu nome era Maria e cada homem a chamava de uma forma diferente. Coisas que nos revoltam, fizemos o comandante dar atenção total as duas, ficaram sob a responsabilidade da enfermeira do navio até desembarque em Manaus. Faz muito tempo, só hoje a publico, mesmo já tendo ir ao ar pelas ondas do rádio quando apresentava o programa momento poético.

Manaus, 02.maio de 2010.





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