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Poesias-->46.O DIA -- 11/12/2002 - 08:52 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



As alegrias do meu povo rude

São demonstradas sempre em meio à praça,

Em união perfeita de uma raça,

Nem sempre pura, em nome da virtude.



Mas nessa festa o tempo mais se espaça,

Até que a vida o mau destino mude,

Que, no evangelho, a lídima atitude

Vai promover do Pai a doce graça.



Se a toda a gente o bem n alma penetra,

Não vai ficar o coro: — “Somos tetra!” —,

Que amor se estende pela eternidade.



Lá nas esferas de perfeita vida,

Quem se conduz desperto para a lida

Vibra na praça de feliz cidade.









II



Não é de crer que a vida continue,

Após a morte, em outra dimensão?

Não faça, pois, que o sonho seja vão

E aceite a rima que do etéreo flui.



Sei que o Brasil é tetracampeão

E o fato p ra alegria contribui,

Porque, na Terra, um dia, também fui

Um torcedor que dei meu coração.



Prejudiquei a vida deste lado,

Por dedicar-me tanto ao tal esporte,

A ponto de ficar descontrolado.



Porém, não foi difícil minha sorte

Disciplinar, mudando o meu estado,

Dando à disputa bem melhor suporte.









III



O nosso mestre diz-me: — “Vê que rimes

A lei que a angelitude mais conduz!

Aí, hás de buscar algo de truz,

Com que outras torcidas reanimes.”



É fácil de saber por que Jesus

Não torceria por nenhum dos times:

Nos campos superiores mais sublimes,

Só haveria empates, pela luz.



Em toda parte destes universos,

Auxiliar é norma transcendente,

Fácil de rimar em simples versos,



Mesmo porque o bem o mundo sente,

Conquanto os homens andem mui dispersos,

Como algo que dura eternamente.









IV



A hora não padece ser contada,

Se o verso flui com boa melodia.

Vamos louvar a rima da poesia,

Que a refeição que presta tem salada.



Que outra idéia o amigo aí faria,

Se a Copa nunca fosse festejada?

É como se viver não fosse nada,

No etéreo de total sensaboria.



A taça é muito pouco para o brinde,

O tetracampeonato não comove,

Mas, se o contrato a vida não rescinde,



Quem sabe alguma dor noss alma prove,

Para que o mal no coração se finde,

Quando perder será prova dos nove.









V



Saudemos nosso Mestre na mensagem,

Que a vida lhe devemos cá na Terra.

E mesmo se o espírito aqui erra,

Deve a ele o esplendor dessa viagem.



Num único e bom verso, o amor se encerra.

O que nos falta apenas é coragem,

Que fazer versos maus não é vantagem:

Terrível é perder a boa guerra.



Jesus conduz a luz, rimas perfeitas,

Repetição atroz de todos nós.

Poesia e melodia são eleitas,



Enquanto tom e bom no som são nós,

Mas vamos ver se tu o tema aceitas,

Orando com amor, a toda voz.



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