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Poesias-->49.O DIA -- 14/12/2002 - 08:53 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



A glória de viver pelo evangelho

São poucos que conseguem, cá na Terra.

É que as pessoas sempre estão em guerra,

E a guerra não se esquece, até bem velho.



Retornando ao etéreo, logo emperra

O sentido de ouvir o bom conselho

E chega-se a dizer: — “Eu só me espelho

No exemplo que me dá o Padre Serra.”



Responsabilidade é o que se quer

De cada ser humano consciente,

Pois quem recebe a vida de colher



Deve pensar em ser mais conseqüente,

Porque um errinho só, um mal qualquer,

O protetor amigo logo sente.









II



Não queira, pois, voltar a ser perverso,

Já que o passado nunca foi melhor.

Quem busca conhecer sabe de cor

Que o coração no mal esteve imerso.



A caridade deve ser maior,

Que o bem do amor é sempre incontroverso.

Quem leva a vida a flutuar, disperso,

Ao retornar, vai-se sentir pior.



Ouçamos a Jesus, primeiramente,

Que, no evangelho, está toda a lição,

No exemplo que, encarnado, deu à gente.



E quem quiser na fé dispor razão,

Não seja a Allan Kardec indiferente,

Que os bons, nestes caminhos, hoje vão.









III



No auge da jornada, pare um pouco,

Para pensar no bem que tenha feito,

E peça ao protetor, com fé, com jeito,

Que nunca há de fazer-lhe ouvido mouco:



— “Querido amigo, eu quero dar respeito,

Embora este meu som esteja rouco.

É que não sei se estou ficando louco,

Por desejar passar no beco estreito.”



Ao pôr as coisas tão honestamente,

Vão-lhe dizer que o bom é estar consciente

Das causas que motivam cada lida.



De que lhe adianta ter bom coração,

Se a mente não conhece qual razão

Que o faz agir assim, durante a vida?!









IV



Na dúvida que cresce em raciocínio,

Reside a base certa do progresso.

Aí, basta dizer: — “Eu não me expresso

Como manda o rigor do tirocínio.”



Se o coração for bom, já no regresso,

O protetor vai exercer fascínio,

Ao retirar, do fundo de um escrínio,

As jóias muito raras do sucesso.



Quem aplicar seu tempo em caridade

Não há de magoar ninguém no mundo

E o amor o coração em paz invade.



Aí, basta dizer: — “Não me confundo

Com as normas da lei que, um dia, há de

Depositar-se n alma, lá no fundo!”









V



Existe norma superior a tudo

Que temos dito nesta nossa rima,

Que cada ação no mundo mais sublima,

Muito melhor até que o nobre estudo.



Foi sugerida em verso mais acima,

Serve p ra proteger melhor que escudo,

Apropriada até p ra surdo-mudo,

Que poderá expressar a sua estima.



Não há segredo nessa regra de ouro,

Embora necessite da razão

Para tornar-se mais que um bom tesouro



Que a traça não nos rouba nem ladrão.

Para quem não se lembra, é grão desdouro:

É agradecer a Deus, numa oração.









VI



O estilo destes versos sofre muito,

Ao repetir-se sempre o mesmo som.

Vai perdoar o amigo o pouco dom,

Conquanto seja nobre o nosso intuito.



Em tempos clássicos, colher o fruito

Daria do perfeito o melhor tom.

Em tempos mais modernos, fica bom

Na rima provocar curto-circuito.



Parece de brinquedo o simples verso

Mas creia que é mui rude o sacrifício

De radicalizar nosso universo,



Para afastar de vez o extremo vício

De sempre ver na glosa mal perverso,

Deixando deste amor algum indício.



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