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Cordel-->Continuação III -- 08/07/2003 - 20:45 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali==>>Como jogar o tênis melhor que o Guga











Quando alguém diz que viu
algo, no modo presente,
com certeza discerniu
que estava consciente,

e que da mente não veio
aquele conhecimento,
que não houve um bloqueio
ou qualquer impedimento.

Do tempo se libertou.
A consciência do Ser
veio e o enlevou
para melhor perceber.

O tempo, se suprimido
por tudo que é presente,
é, então, substituído
por algo bem diferente,

um conhecimento são,
inofensivo à vida,
que bate no coração,
como coisa bem sentida,

da qual a mente não sabe,
pois, ter tal conhecimento
profundo jamais lhe cabe
neste presente momento.

A mente não pode conhecer
o que é, e é visto.
O que ela pode ver
é o que diz sobre isto,

somente informações,
apenas fatos, sobre tal
ou qual, e divagações,
de nada essencial.

Sobre você minha mente
nada pode conhecer,
só o que é referente
ao raso do seu viver.

É o Ser que determina
um lugar e um saber
onde a mente domina,
junto ao saber-fazer.

Entretanto, se dominar
tudo que vê pela frente,
com o gigante pensar,
fica inconveniente,

e, se não for reprimida,
torna-se bem violenta;
se não for uma suicida,
será de sangue sedenta.

Mas não basta constatar
que, sem o tempo, a gente
pode bem se transformar,
de maneira consciente.

Uma só experiência,
por mais profunda que seja,
não dispara a tenência
que a pessoa almeja.

E o que nos interessa,
o que há de necessário,
é a mudança expressa
para aquele sacrário.

Romper com essa maneira
de negar e resistir,
como se fosse esteira
pra do presente fugir.

Desvie a atenção
do passado, do futuro,
dessa velha dimensão
do tempo, desse escuro

da vida, do ordinário,
tanto quanto for possível.
Seu lugar é o sacrário,
um viver em outro nível.

Se você achar penoso
no Agora penetrar,
veja o pensar danoso
que a mente vai usar,

pra do Agora fugir:
o futuro será visto
como um melhor advir,
todo centrado em Cristo,

ou bem mais arrasador;
o melhor advir lhe faz
esperar, sem sentir dor,
e o prazer vem atrás.

O pior advir traz
a grande ansiedade,
pelo medo que nos faz
com toda propriedade.

Ambos os casos pensados
não passam de ilusões,
e, quando são observados,
ocorrem as dissoluções.

Se nos observamos bem,
surge, em grau valoroso,
a presença, que contém
um saber majestoso.

Quando nos sentimos fora
de nós mesmos, não presentes,
já estamos no Agora,
lugar para conscientes.

Se sempre formos capazes
de a mente observar,
livramo-nos das tenazes
circunstâncias do pensar.

Um outro fator surgiu,
que não pertence à mente:
a presença, que imergiu
além do inconsciente.

Esteja presente qual
alguém que vê na mente
o seu grande cipoal,
tudo que é recorrente.

Examine seus pensares,
suas emoções, sentires
e os seus mal-estares
e, também, os seus porvires.

Concentre a atenção
não somente no sentir
sua própria reação,
mas, também, no que sair

como a situação,
ou pessoa que lhe leva
a ter a tal reação —
o que sua mente ceva.

Note, também, a freqüência
com que sua atenção
é "pura" reminiscência,
ou somente pretensão.

Veja como você pensa
e sinta a emoção,
se a situação tensa
provoca-lhe reação.

Não julgue nem analise
o que você bem observa.
Torne-se um expertise
que sabe manter reserva.

Não veja como problema,
um problema pessoal.
Seja lá qual for o tema,
o Ser é presencial.

Por trás desse conteúdo,
que a mente lhe vomita,
há um silêncio teúdo,
é o Ser, que lh"espirita.


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