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Poesias-->61.O DIA -- 26/12/2002 - 10:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Quem tem discernimento para o bem

Não teme de enfrentar qualquer destino.

Se a tal tendência vem desde menino,

Então, vai arrastar, como ninguém.



Mas não se há de dizer que discrimino,

Pois quero dar amparo a quem também

Desconhece que o amor nada contém

Que possa condenar a desatino.



Nossa jornada segue ao infinito.

No verso deste treino, eu facilito

A compreensão geral desse evangelho.;



Pois praticar o bem é oportuno,

Em cada circunstância, quando enfuno

Pela vida, o velame, até bem velho.









II



Querer ser importante nesta vida

É desejar que o mundo mais melhore,

É pretender que a lei do amor vigore,

É dar a cada irmão uma saída.



No entanto, o desperdício faz que chore

Quem perde o tal “élan”, nessa corrida,

Que a turba não se acerta com a lida,

Fazendo que o progresso mais demore.



A frustração nos pega sem vigor

E traz a idéia que não tem valor

O nosso esforço, tal como esta rima.



É com Jesus que temos de acertar,

Embora vá essa gente devagar,

Sabendo que a verdade nos sublima.









III



Mas como ter certeza da verdade,

De que esteja bom nosso trabalho,

Se a dura mente até nos persuade

De ser somente simples quebra-galho?



Se alguma vez noss’alma o bem invade,

Determinando o rumo, sem atalho,

Trazendo alegre o tom-felicidade,

Já damos aos irmãos bom agasalho.



Assim, este momento há de gerar

Saudade, em certo ponto do futuro,

Quando estivermos noutro patamar,



Ao vermos sentimento muito puro

As almas dos amigos exaltar,

Querendo melhorar, dizendo: — “Eu juro!”









IV



Mas quem ficar apenas na intenção

Não pode requerer a nossa estima:

Tem de fazer que exista alguma rima

Que possa combinar neste refrão.



Um simples verso, às vezes, legitima

O desejo de ter bom coração:

É quando a prece feita co’emoção

Torna essa trova simplesmente opima.



Senhor, perdão, por ter, no desafio,

Me acreditado justo, bom, perfeito.

Agora, vendo a glosa, desconfio



De que, de alguma forma, levo jeito,

Pois da intenção vali-me, tendo brio,

E peço, com fervor, que seja aceito.









V



As torvas águas do meu mar revolto

Hão de pôr medo vil no coração,

Mas, se o leitor, enfim, me der perdão,

Hei de considerar meu verso solto.



Por isso é que vos peço simples “não”,

Se houverdes da maldade sido envolto,

Que um proceder mais justo, amigo e douto

Pode mostrar que o tema não foi vão.



Quando irmanados vamos pela vida,

Sabemos que Jesus sempre convida

Ao seu festim de luz no Paraíso.



Procedei, pois, colega, com bondade,

Embora o versejar não vos agrade,

E dai-nos uma rima p’ra juízo.









VI



Nos entreveros bárbaros do mundo,

O assassinato é coisa de somenos,

Os roubos, dentre os crimes, são amenos,

Os vícios são punidos num segundo.



Exigem-se os direitos todos, plenos,

Não vendo que nos traga o Umbral profundo,

Local em que o melhor é vagabundo,

Onde se sente o gosto dos venenos.



Um dia, o despertar para a verdade

Vai exigir de nós a caridade

De perdoar a alma que pecou.



Assassinato, roubo e vício horrendo

Vão demonstrar que estamos só perdendo,

Que o Pai, de há muito, já nos perdoou.



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