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Poesias-->64.O DIA -- 29/12/2002 - 07:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Cá no etéreo, os problemas lá da Terra

Têm, por si, sua própria solução,

A não ser sérios casos de opinião,

Em que a maldade, n’alma, mais se aferra.



Quando a causa de tal preocupação

Provocou, na matéria, forte guerra,

O relacionamento, então, emperra

E os entreveros cá prosseguirão.



Procure, caro amigo, deixar tudo

De maneira que possa resolver,

Quanto à forma e também ao conteúdo.



P’ra conseguir, no etéreo, mais poder,

Dedique muito tempo ao bom estudo

De como realizar cada dever.









II



Eu sei porquanto lá também estive

E trouxe para cá tantos enganos

Que me fizeram ver que são humanos

Os desesperos tristes de quem vive.



Não sei dizer, agora, quantos anos

Passei nas trevas, quando encarar tive

Os preconceitos, pois não há quem prive,

Em boa paz e amor, com tantos danos.



Hei de recomendar aos bons amigos

Que, a todo custo, fujam dos perigos

Das glórias, na ilusão da vil matéria.



Procurem ser fiéis aos companheiros.;

Dediquem os seus dias quase inteiros

A aliviar as dores da miséria.









III



Se lhe faltar a luz desta Doutrina,

Que as trevas são pesadas, hoje em dia,

Se não quiser os bens desta poesia,

Ao menos siga as leis que o Mestre ensina.



O que melhor alguém aí faria

Do que determinar a sua sina

No etéreo, pois a morte não declina

O gosto de existir em alegria?!



A condição, no entanto, é sempre o bem

Que se possa fazer, sem ver a quem,

Estando o coração pleno de amor.



Quem sabe o sofrimento pese um pouco,

Mas, nem por isso, faça ouvido mouco,

Pois sempre um gesto amigo há de dispor.









IV



Incompetência gera sofrimento,

Pois tudo a consciência há de julgar.

Qualquer lamento irá prejudicar,

Já que o progresso fica muito lento.



Assim, respire, com sossego, o ar

E faça, devagar, o julgamento.

Se a incompetência produzir tormento,

Coloque a consciência a trabalhar.



Com calma, a mente tudo estabelece,

Segundo a lei de causa e conseqüência,

Enquanto a decisão se fortalece



De sempre agir em paz e com prudência.

Se for difícil, diga a melhor prece,

Para alcançar do Pai benemerência.









V



As luzes que trouxermos para o etéreo

Somente poderão servir ao bem

E, em nossa ajuda, há de chegar também

Quem tenha a vida aí levado a sério.



Se aqui aportar, no bolso sem vintém,

Dizendo que deixou no cemitério

Os lucros, sem saber por que mistério

Não pôde despertar o amor de alguém,



Nas trevas vai ficar, até que aprenda,

Como palmilhar do Mestre a senda,

Examinando a alma atentamente.



Simples faísca que a consciência alcance

Há de gerar, no jogo, um novo lance,

Para deixar o gajo mais contente.



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