Ditadura, democracia, democradura?
Muitas pessoas se deixam influenciar pelas políticas internacionais, quem é bom, quem é realmente ruim, qual país aliar-se, isso é definitivamente muito subjetivo.
Até quando um país pode ser classificado de ditadura, de pernicioso para o seu povo e para o mundo globalizado?
Na América Central, Cuba, um dos últimos países da linha comunista, sofre bloqueios comerciais, impingido por potências como os Estados Unidos, contudo quem sofre de fato são as pessoas que passam a viver isoladas, mesmo com todo esse drama, o heróico povo cubano, não sucumbiu ao desafio e possui grandes avanços na medicina e na educação.
Mudando um pouquinho de cenário, entre a África e a Ásia percebemos que a Ditadura até pouco tempo atrás era quase uma questão cultural, o presidente do Egito Hosni Mubarak, é como se fosse uma milenar estátua, não sai do lugar há cerca de trinta anos.
Quando tudo dá errado, sai muito mais fácil fazer troca de ministério, mas o mistério do poder ditatorial ninguém esclarece.
Como esse país é estratégico para o interesse americano, nossos vizinhos do norte alimentam o poder do premier com altas quantias monetárias.
Esse é apenas um grande exemplo que corre mundo afora, então o que é correto e o que é errado? Ditadura, democracia, democradura?
Infelizmente a concepção de uma idéia racional, é muito estranha, é como se diz, “meus amigos não têm defeitos, meus inimigos se não tiver eu coloco”.
É o grande parâmetro das grandes potências, que aliás, utilizam a Organização das Nações Unidas, simplesmente como meio de coagir os mais fracos, começando que a sua sede deveria ser na Suíça, um pais tradicionalmente neutro, não em solo estadunidense, deixando transparecer que o grande negócio, é ficar do lado do mais forte, pois os fracos ou são mortos de fome, terroristas ou ditadores sem padrinhos.
Marcelo de Oliveira Souza
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