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Artigos-->Febres de fevereiro II -- 20/02/2011 - 16:00 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou com febre de fevereiro, fogo febril que arrebata o meu pensamento insano, obra do etrusco Februus, aquele que deu nome ao segundo mês do ano dedicado a purificação pelos romanos. A natureza externa se manifesta bem diante de mim, um passarinho entrou pela janela, de verdade, não foi delírio nem imaginação. Minha mãe o pega com as mãos e o coloca numa árvore. Ele bate as asas e voa, livre. O vôo daquele passarinho deixou um rastro no céu.Então eu vi um futuro terrível já contido nesse presente sem controle em que vivemos.Vi o calor matando as pessoas mais velhas e mais pobres, os peixes morrendo nos rios, os pássaros caindo mortos do céu, mas não é o calor do sol que vai nos matar, é a poluição, é o nosso lixo , é a nossa imundície, a nossa sujeira, a nossa podridão.

Por isso eu tento gerar em mim anticorpos que me protejam desses micróbios, desses vermes, dessas bactérias, desses vírus, não quero ser contaminado, mas não sei se conseguirei me tornar imune a esse desequilíbrio ecológico. Eu que já tinha sido contagiado pelo desequilíbrio entre o espírito e o corpo, agora com essa febre vomito o que estava querendo me destruir.

Estou expulsando a angústia, a amargura e a aflição do meu sangue, minha medula está produzindo antígenos contra a paranóia, há muita razão dentro dessa minha loucura febril, porque meu pensamento está produzindo antídotos que vão me proteger para sempre contra o suicídio.

E a minha alma fabrica nesse momento a fórmula definitiva que salvará o meu corpo das moléstias que vão matar a maior parte da população.

http://andre.aquino12.blog.uol.com.br
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