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Poesias-->3. UM POUCO DE HISTÓRIA -- 09/01/2003 - 08:16 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jesus, quando queria ouvir conselhos,

Não precisava pôr-se de joelhos:

Bastava concentrar-se, mesmo em pé.

Os pares seus, mentores do Universo,

A conversar com ele, em prosa e verso,

Incrementavam-lhe a esperança e a fé.



Mas que diziam lá, de altas esferas,

Que não soasse como vãs quimeras,

Para um espírito de força e luz?

Falavam de um porvir esplendoroso,

Do paraíso, do sublime gozo,

E da necessidade até da cruz.



Jesus sabia, sim, que o ser humano

Iria desprezá-lo, por engano,

Tendo a matéria a lhe servir de exemplo,

Pois tudo se desfaz em água ou pó,

E o que provoca dor ou gera dó

Explicava a Torá, ali no templo.



Um novo sentimento de bondade

Dificilmente a alma logo invade,

Se o clima da riqueza se adultera.

A tempestade até que é bem-vinda

Para arrasar os males, quando ainda

O coração humano é besta-fera.



Adão se vê expulso lá do Éden.

José vai para o Egito, pois não cedem

Os seus irmãos a parte que lhe cabe.

E o povo hebreu acaba escravizado,

Lembrando que o dilúvio foi mandado

Para punir o povo, e tudo acabe.



Depois, é com Moisés, lá no deserto,

Que o sofrimento impera muito perto

De destruir a raça por inteiro.

Quarenta anos de perversidade,

A ver se Deus ao bem se persuade,

Oferecendo boi, galo e carneiro.



E o povo nômade se faz descrente:

O velho deus caduca e a tribo sente

Que a dor jamais iria terminar.

Aí, dourado fazem um bezerro,

Para pedir o fim de seu desterro,

Que lhe cedesse terra para o lar.



Ao pressentir a perda da esperança,

Moisés a Deus um rogo se abalança

E codifica as leis nas Escrituras.

Assim Jesus se alegra, mas, de novo,

Em guerras e matanças o mau povo

Se perde, no fragor de simples juras.



Sodoma e mais Gomorra se incendeiam.

Os castigos na história se permeiam,

Acostumando a gente à força bruta.

Quando Jesus chegou, manso e cordato,

Só vendo o clero nele espalhafato,

Sabia de antemão qual era a luta.



Um dia, teve medo o nosso Mestre

De se envolver no mal, que o ser terrestre

Iria pôr de lado a sã doutrina,

E prometeu o Espírito-Verdade,

Para trazer de lema a caridade,

Quando voltasse a crise que malsina.



Jerusalém também foi destruída,

Posto o bom evangelho desse vida

A quem levasse o Cristo dentro d’alma.

E quando a sua Igreja se desfez,

Em tremenda inquietude e sordidez,

O Espiritismo veio trazer calma.



Século e meio após a boa nova,

Que a cada dia o Mestre nos comprova,

Com mensageiros de ordem superior,

Ficou mais fácil de saber que a lei

É sempre aquela de estimar a grei,

Como a si mesmo, e ao Pai, com mais amor.



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