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Poesias-->7. ARTE NOVA -- 13/01/2003 - 12:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nós vamos conversar diretamente.

É como qualquer médium nos pressente,

Assim que a vibração lhe chega perto.

P’ra dar passividade, basta amor,

Pois é segura a arte de compor,

Estando o coração em peito aberto.



Nem todos os humanos se permitem

A receber os fluidos que se emitem,

Pois desconhecem quem lhes traz notícias.

Têm medo que um perverso ser lhes diga,

A provocar apenas séria intriga,

Que é o demônio, a lhes furtar carícias.



É de brinquedo o verso desta tarde,

Ou é chama do inferno que mais arde,

Ao se falar de amor e de bondade?

Há tantos que somente pensam nisso,

Sem compreender o nosso compromisso

Com a doutrina, o bem e a caridade!



Allan Kardec, um dia, foi chamado,

Porém, se não tivesse duvidado,

Talvez seguisse em frente, sem se ater

A que as batidas tinham um sentido,

Como o mistério fora resolvido

Por quem não via nisso tal poder.



Já não se trata mais de simples frases,

Pois temos p’ra ofertar quadra de ases,

Em versos com sentido e com doutrina,

Quem duvidar agora compromete

O nosso médium, por pintar o sete,

A repetir o que Jesus ensina.



Desprestigiar o Espiritismo visa

A sustentar quem mais materializa,

Que a religião em dogmas viceja.

Junto de nós, existem sacerdotes

Que deram, no seu tempo, piparotes,

Oferecendo o céu numa bandeja.



Aqui chegando — oh!, grande surpresa! —,

Foram trazidos para junto à mesa,

Que repetissem cá o tal recado.

Despreparados para fazer versos,

De qualquer modo, viram, bem imersos

Na imantação, os médiuns, do outro lado.



É essa a sina de quem julga inúteis,

Toscos, maldosos, réprobos e fúteis,

Estes poemas em que pomos fé.

Não lamentamos, pois, a rejeição,

Pois bem sabemos que os irmãos irão

Provar, no etéreo, como a vida é.



Se o bom amigo aceita a pobre rima,

Pois a ruindade nossa, em paz, sublima,

Fazendo seus os sentimentos rudes,

Alegrará a turma que hoje vem

Para trazer do etéreo mais alguém

Com ganas de exaltar essas virtudes.



Por que falar a quem suspeita tanto

Da espiritualidade deste canto,

Havendo gente boa no pedaço?

Ocorre que este verso mais destoa,

Quando se sabe lúcida a pessoa,

Capaz de versejar, sem embaraço.



Vamos pensar que o Mestre lesse o verso:

Alguma coisa mais do que perverso

Iria colocar no fim da trova?

Mas essa sua idéia é muito feia!

Assim, é bom que o Mestre não nos leia,

Que a nossa arte ainda é muito nova.



Para que serve, então, este entrevero?

Tão-só para aumentar o desespero

De quem peleja tanto aí na Terra?

De forma alguma eu quero que essa luta

Termine por dizer que a força bruta

É que toda a verdade em si encerra.



Mediunidade é a forma que se presta

Para mostrar que a lida aqui é festa,

Quando a poesia é feita e transmitida.

Assim as entidades se divertem,

Querendo que os amigos se despertem

Para a verdade etérea desta vida.



Complete o verso quem esteja certo

De não termos obrado no deserto,

Conforme até Jesus o fez, um dia.

Diga de coração: — “Sei com certeza

Que o médium que chegar a esta mesa

Receberá do Pai grande alegria.”



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