Clic"ali,oh:=>>>O letreiro só aponta
A carcaça que lhe cobre,
a que de "corpo" chamamos,
por mais que ela desdobre,
como planta de mil ramos,
adoece, envelhece,
morre, por não ser real.
Ela nunca prevalece
sobre o essencial,
a realidade vai
bem além do nascimento,
ou de algo que esvai,
que termina seu momento.
Mente perdeu ligação
com o Ser, o corpo cria,
qual prova da ilusão
de crer na dicotomia,
só para justificar
o seu estado de medo.
Mas daí a desprezar
o corpo, engano ledo...
Porque no interior
desse sinal de passagem,
de morte, limitador,
é que se dá a viragem.
Lá está, em esplendor,
a realidade pura,
imortal e indolor,
na carcaça que não dura.
Não tire a atenção
para um outro lugar
nessa investigação
da Verdade a achar.
Pois, ela nunca está
em nenhum outro lugar
que não nesse mais vulgar
interior de pensar.
Seu corpo é só você.
É somente um véu fino
o corpo que você vê,
véu de ilusão, ladino.
Sob ele é que há
o seu corpo invisível,
a porta que levará
você ao Ser infalível,
a Vida Não-Manifesta,
onde nada tem um fim,
onde há eterna festa
e você é querubim.
Lá ninguém nasce, nem morre.
É um eterno presente.
É neste corpo que corre
o divino consciente.
Clic"ali,oh:===>>>Vai fundo, bicho!
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