Caro amigo escrevente, cá estamos também nós dedicando nossa atenção para este cantinho perdido do mundo. Sabemos que você é contrário ao elogio fácil e que estes momentos devem reservar-se para o trabalho sério de quantos tenham mensagens importantes para trazer. Mas nós não queríamos deixar passar esta oportunidade de fazer sentir a nossa presença, uma vez que temos necessidade de lhe manifestar gratidão, por ter tido a paciência de se apresentar sempre para o que você chama de “cumprimento do dever”.
Sabemos que, muitas vezes, o cansaço das filas estafantes dos bancos, aliado ao calor do dia, enseja momentos de hesitação e de pachorra. Entretanto, a sua “performance” tem sido sóbria o suficiente para superar essas dificuldades, “aplainando as arestas” (no dizer do discípulo de Otávio) dessa caminhada, em que o mínimo é estabelecer contacto sadio entre os planos.
Aceite, pois, o elogio como forma de admiração e não veja em nós espírito necessitado de ajuda, senão através de preces, pois não existe ninguém que não tenha pecado. Esse seu auxílio será sempre bem-vindo e, se você conseguir externar seu desejo de ajudar as pessoas através de prece bem comovida, certamente irá ganhar mais alguns pontinhos para seu crescimento espiritual. Dizem-me para suster a pena. É pena, pois estou muito contente com a oportunidade.
Tchau, amigão!
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